A Arquitetura Brasileira é o tema da mais nova edição da Architectural Review, a mais importante revista sobre o tema publicada na Inglaterra. “Apesar das condições adversas, persistem culturas para a produção arquitetônica brasileira. Nesta edição, exploramos a resistência de escritórios mais jovens, seus esforços permanecendo firmes ou até enriquecidos por tempestades, e analisamos práticas insurgentes de ocupação e ação coletiva nos prédios abandonados de São Paulo”, afirma a publicação, que existe desde 1896.
O SESC 24 de Maio, de Paulo Mendes da Rocha e MMBB Arquitetos, ilustra a capa da edição. Dentro, mais obras de Andrade Morettin, Kengo Kuma + FGMF, Königsberger Vannucchi, Brasil Arquitetura, Affonso Eduardo Reidy, Gru.a, 23 Sul, Messina Rivas, C+P Arquitetura, Rosenbaum + Aleph Zero e Oscar Niemeyer. Em destaque, três grandes edifícios que romperam esterótipos: o SESC 24 de maio (um “condensador social”), as Moradias Infantis do Araguaia, de Rosenbaum e Aleph Zero e o Instituto Moreira Salles, de Andrade Morettin.
No total, são dez reportagens de fôlego que retratam não apenas a produção atual brasileira, mas referências como a construção de Brasília e o Conjunto Habitacional Pedregulho, no Rio de Janeiro. Há ainda retrospectivas abrangentes dos trabalhos de Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha, além de um instigante ensaio sobre a ocupação da Avenida Paulista. “O que acontece com o Brasil acontece com todos nós”, lembra a revista.
Esta é a segunda vez que a Architectural Review faz uma edição especial sobre o Brasil. Em 1954, a Architectural Review comemorava o entusiasmo dos arquitetos brasileiros por novos começos, materializados pelas obras modernistas que ganhavam a admiração mundial. “O Brasil é o primeiro país a criar um estilo nacional de arquitetura moderna”, dizia o texto de então. Hoje, a publicação considera que “os últimos 75 anos do legado arquitetônico do Brasil fornecem uma base sólida sobre a qual construir um futuro resiliente”.
11 respostas
“Em destaque, três grandes edifícios que romperam esterótipos: o SESC 24 de maio (um “condensador social”), as Moradias Infantis do Araguaia, de Rosenbaum e Aleph Zero e o Instituto Moreira Salles, de Andrade Morettin.”
MARCELO ROSENBAUM NÂO É ARQUITETO, O DESTAQUE DEVERIA SER PARA O ESCRITÓRIO QUE ELE COLABORA.
Ronaldo, informamos que nos referimos ao escritório Rosenbaum, devidamente registrado junto ao CAU.
SEM ENTRAR NO MERITO DE POLITICA HABITACIONAL NA AMERICA LATINA E PRINCIPALMENTE NO BRASIL, EH LAMENTAVEL QUE AINDA ESTEJAMOS ENGAJADOS NUMA POLITICA URBANA E HABITACIONAL TAO PRiMITIVA E PREDATORIA. “NOSSA CASA NOSSA VIDA SERAO AS FAVELAS DO FUTURO” (SE JA NAO SAO) OUVI ESTA SABIA FRASE DE OUTRO COLEGA (DESCULPE NAO ME RECORDO O AUTOR). ENQUANTO PREMIAMOS OS BELOS “PALACIOS” ARQUITETONICOS PRODUZIDOS PELA “ELITE” ARQUITETURAL, ONDE O QUE SE PRODUZ SAO “CAIXOTES” ESTILIZADOS (INFELISMENTE A ARQUITETURA BRASILEIRA SE ESQUECEU DAS CURVAS SINUOSAS E INSUNUANTES DE OSCAR SOARES NIEMEYER OU ATE MESMO DAS RETAS EXPRESSOES DE VILANOVA ARTIGAS) QUE SE REPETEM E ESPARRAMAM COMO ERVA DANINHA EM UMA CULTURA ORA PUNJANTE E CRIATIVA. ONDE, NOS ARQUITETOS, TEMOS O COMPROMISSO PRIMEIRO? NA ELABORACAO DE UMA SUNTUOSO EDIFICIO “DOUBLE SKIN GLASS FACADE” NA PAULISTA OU NUM CENTRO COMUNITARIO E LOTEAMENTOS DE UMA PERIFERIA, AGONIZANDO POR UM URBANISMO HUMANISTA E HUMANIZANTE? AMBOS CENARIOS NOS CABE PARTICIPAR, MAS SINTO QUE O SEGUNDO ESTA RELEGADO A UM PLANO SECUNDARIO E INFERIOR. ESTE MAL SE REPETE EM TODA AMERICA LATINA (VIDE LINK DE UM CONJUNTO HABITACIONAL NO MEXICO PUBLICADO NA MESMA REVISTA SOBRE OS ARQUITETOR BRASILEIROS PREMIADOS NO EXTERIOR O QUE EU OS CONGRATULO PELO MERITO)https://www.architectural-review.com/essays/from-the-jaws-of-disaster-social-housing-solutions-in-mexico/10044101.article?blocktitle=Mexico&contentID=23993
ENFIM VIVEMOS NESTA MAZELA MUNDIAL ONDE A SAGA DA NEGLIGENCIA E INTERESSE EXCUSOS PREVALECE ANTE AOS VERDADEIROS COMPROMISSOS ESTETICOS, SOCIAIS, DE SUTENTABILIDADE E CULTURAIS PARA NAO MENCIONAR OUTROS ASSAS IMPORTANTES. A ARQUITETURA BRASILEIRA SEMPRE FOI RESPEITADA NO EXTERIOR A DESPEITO DE NAO SER RECONHECIDA POR MUITAS CULTURAS, POR “INVEJA’ OU CUNHO GLOBAL QUE UMA NACAO DE TERCEIRO MUNDO PODERIA INFLUENCIAR OUTRAS CULTURAS, (VIDE SANTOS DUMONT NAO SER RECONHECIDO POR MUITOS PAISES COMO PAI DA AVIACAO POR NAO ACEITAREM QUE UM CIDADAO DE UM PAIS DE TERCEIRA CATEGORIA PODERIA PRODUZIR UMA FACANHA ALMEJADA PELA HUMANIDADE). TALVEZ EH NOVAMENTE CHEGADO O MOMENTO DA ARQUITETURA BRASILEIRA TRAZER PROPOSTAS QUE CONTEMPLEM UMA SOLUCAO GENUINA, RESPONSAVEL E INOVADORA PARA A QUESTAO URBANA COMO UM TODO E NAO APENAS SOLUCOES MEDIOCRES DIRECIONADAS A CLASSE MENOS PRIVILEGIADA. APROVANDO ESTAS SOLUCOES URBANAS VIGENTES NA AMERICA LATINA, ESTE POVO, (NOSSO POVO) CONTINUARA SENDO RELEGADO A UMA CLASSE DE PAIS DE TERCEIRA CATEGORIA POIS ASSIM PENSAMOS E AGIMOS ENQUANTO ARQUITETOS E URBANISTAS. NOSSO COMPROMISSO EM PROMOVER A EVOLUCAO SUSTENTAVEL, CRIATIVA E INOVADORA DA URBIS EH INADIAVEL E CABE A NOS DESEMPENHAR NOSSA PARCELA NESTE PROCESSO DE EMANCIPACAO DE UMA SOCIEDADE ESCRAVA DA IGNORANCIA E EXPLORACAO PREDATORIA PERMITIDA PELA NEGLIGENCIA E DESCOMPROMISSO DE TODOS. (DESCULPEM A FALTA DE CERTOS CARACTERES DA LINGUA PORTUGUESA, TIPO ACENTOS, MAS MEU TECLADO NAO FALA PORTUGUES)
Expressão de um grito calado. Arquitetura viva de fato é que nos falta. Parabéns pelo seu texto.
Hoje as metrópoles e seus centros urbanos vivem sufocados pelo concreto, pelo asfalto e pela poluição. A sustentabilidade é uma necessidade imperiosa, enquanto o formalismo estético não se sustenta sem que incorporem soluções que contribuam com melhor qualidade ambiental. Por nós idealizado, Fachadas Vivas busca em sua proposição criar um novo cenário urbano, atuando como um antídoto às emanações tóxicas e revolucionando comportamentos e hábitos, devolvendo princípios atávicos, inerentes à condição humana.
Tempos atrás em uma entrevista para o CAU disse que “arquitetura brasileira não é só bossa nova” e o que me parece é que esta afirmação copermanece agora com esta nova versão da bossa nova – sudeste maravilha representa mais uma vez o que chamam de arquitetura brasileira. Pode até ser arquitetura brasileira com as qualidades inerentes e reconhecidas mas o subtítulo do CAU “retratam não apenas a produção atual brasileira” cai novamente na incoerência de haver brasis e brasis. O outro fôlego é o Pedregulho, que é incrível e o eterno Niemeyer, que também foi incrível. E é só? Pena um país que não sai dos seus estereótipos!
Perfeito o comentário, os estereótipos continuam alimentados pela classe profissional, pela mídia especializada e até pelas entidades representativas de classe. Como diria o grande Milton Nascimento “ficar de frente para o mar de costas pro Brasil não vai fazer desse lugar um bom país”
VIVEMOS UM NOVO DESPERTAR, UM MOMENTO DE REVOLUÇÃO POLÍTICA E CULTURAL. FINALMENTE, DEPOIS DE 30 ANOS DE DESGOVERNOS E CORRUPÇÃO, TEMOS UM DIRIGENTE VERDADEIRAMENTE COMPROMISSADO COM A VERDADE, HONESTIDADE E COM A AUSTERIDADE FISCAL. RESPONSABILIDADE E PATRIOTISMO SÃO NECESSÁRIOS PARA QUE RETOMEMOS O RUMO DO PROGRESSO.
ORDEM E PROGRESSO.
ARQUITETURA BRASILEIRA PRECISA SE RECICLAR E FORMAR PROFISSIONAIS MAIS LIGADOS AO DESENVOLVIMENTO VERDADEIRAMENTE SUSTENTÁVEL, SEM VIÉS IDEOLÓGICO DA ESQUERDA NEFASTA QUE QUASE NOS DESTRUIU COMO SOCIEDADE E UNIDADE FEDERATIVA.
AVANTE BRASIL, AVANTE PRESIDENTE BOLSONARO.
Esse aí é um completo alienado. Talvez seja o pior período político da história do país, com impacto direto no mercado da construção civil, na qualidade das cidades e na produção arquitetônica. E olha que a reportagem começou inclusive com uma adversativa: “Apesar das condições adversas, persistem culturas para a produção arquitetônica brasileira…”
O site do CAU foi invadido! Atenção pessoal aí de TI, esta gritaria (em caixa alta) e o linguajar são típicos de robôs que grassam por aí em diversos sites.
Daniel, SC. Todos os comentários até aqui são de pessoas comprometidas de alguma forma com o tema arquitetura e urbanismo. Não acredito ser este o espaço para o humor. Por favor, mais respeito.
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