ARQUITETURA SOCIAL

Arquitetos e urbanistas constroem soluções para o pós-pandemia

Trabalho remoto, adiamento de projetos, novas relações familiares e individuais dentro das próprias casas. Esses espaços que antes eram apenas dormitórios, para muitos, com o advento do coronavírus passaram a ter uma nova rotina em tempo integral.

 

 

Com o projeto [Inter]Ação, iniciado dia 6, virtualmente, o CAU/BA abriu essa discussão com outras áreas do conhecimento abordando as Novas Relações com os Espaços de Morar, ou seja, como viver atualmente em nossas casas de forma individual ou coletiva.

 

“A pandemia demonstra que temos que entender como é a residência e sua dimensão. No futuro, o arquiteto vai ser muito mais consultado sobre questões relacionadas com a adaptabilidade e o que é mais flexível para o espaço que as pessoas têm”, avalia a arquiteta e urbanista e educadora Naia Alban, uma das debatedoras do evento.

 

Questões como usar a casa com suas demandas; como coordenar o tempo dessa vida dentro de casa; como adaptar à nova realidade o trabalho remoto de produção de projetos, de atendimento de clientes que já eram feitos virtualmente e como evitar o estresse provocado por essa nova realidade foram levantadas na discussão.

 

Também foi sugerido pensar a Arquitetura na preparação do espaço para os próximos momentos e como o arquiteto e urbanista pode ajudar hoje, inclusive com pequenas dicas, como por exemplo, sobre a ergonomia da cadeira ideal para ser usada no trabalho remoto. A discussão do CAU/BA pretende avivar a discussão e manter o contato humano.

 

No mesmo dia, o presidente o CAU/RS, Tiago Holzmann, participou de uma live com o professor Carlos Leonardo Szilagyi, da Universidade de Passo Fundo (UPF), para discutir os desafios da formação em Arquitetura e Urbanismo e a atuação profissional pós-pandemia.

 

 

O presidente destacou, entre outros pontos, a importância da Assistência Técnica de Interesse Social (ATHIS), em especial, o projeto do CAU/RS Casa Saudável em algumas prefeituras do Rio Grande do Sul, que prevê a integração de um arquiteto e urbanista junto às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) para propor soluções aos problemas das casas que adoecem as pessoas.

 

 

Acesse outras resenhas de webinars e debates sobre CIDADE E HABITAÇÃO PÓS-PANDEMIA em: https://caubr.gov.br/lives-e-webinars-especial-o-futuro-das-cidades-e-habitacoes-pos-pandemia/

4 respostas

  1. Sim, caros colegas, quanta bobagem! Que discussão inócua… Quanta falta do que falar… O arquiteto não “será” chamado a reformular os espaços simplesmente porque não discute o que é realmente relevante. Esta pandemia deixa claros tantos problemas que nós, em tese, temos competência e preparo pra cuidar. Alguém aí tem boas propostas para as favelas? E para a mobilidade urbana eficiente, sobretudo em tempos de pandemia? Vamos continuar discutindo a inclusão de academias e home offices nas casas ou vamos tratar do que realmente precisa ser tratado? Estamos construindo soluções? Quais? Onde? O CAU tem sido, sistematicamente, decepcionante.

  2. O desequilíbrio social é nosso grande e maior problema.

  3. Quanta bobagem. Existem muitas pessoas necessitando de assistencia técnica e ajuda e nao são inseridas na sociedade. O aumento das comunidades é resultado das aberrações politicas. O arquiteto NUNCA foi chamado para colaborar. Só é lembrado na hora de validar um documento. Trabalhar em casa ou no anexo da casa sempre foi uma opção de quem trabalha por conta própria. Os grandes escritórios, esses sim, terão que se readaptar. Mas, a maioria trabalha ralando mesmo e fazendo projetos dentro do quarto onde dorme e em cima da cama.

  4. Quanta besteira, é tudo uma questão de funcionalidade operativa temporária, que muda conforme a necessidade das pessoas ou o que é imposto pelo sistema, dentro ou fora de um espaço fechado… a verdade é que viver em cidade será insuportável depois da redução populacional. A tendencia vai ser a transformação de fora pra dentro, pois nesse processo ja prevejo a necessidade das pessoas de aumentar a segurança pois esta havendo o aumento da pobreza, e com ela a fome, e com a fome a necessidade extrema extrapolando limites. As relações mudam do lado fora, mas permanecem com algumas alterações do lado de dentro da casa. Os edifícios vão tender a sofrer modificações diante de tudo isso com com os desequilíbrios sociais, insegurança biológica, medo da violência que tende a crescer, entre outros fatores… eu mesmo estou sentindo isso com o aumento de reformas que prezam pela segurança… qualquer discussão fora desse contexto é apenas um tapa sol furado, pois o que estará por vir é desproporcional a realidade imediatista que poucos terão como financiar.

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