EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Hoje, dia 17 de junho, é o prazo final da Pesquisa Nacional sobre Digitalização

 

O CAU Brasil prorrogou o prazo de término da Primeira Pesquisa Nacional sobre Digitalização na Arquitetura e Urbanismo lançada dia 27 de maio. Os interessados agora têm até o dia 17 de junho para darem suas respostas. O prazo original era dia 10.

 

Conjuntamente com o BIM Fórum Brasil e com patrocínio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o CAU Brasil pretende elaborar um diagnóstico sobre o momento atual da Indústria da Construção, para servir de base a um planejamento estruturado de políticas relacionadas à digitalização do setor da construção civil.

 

Serão ouvidos arquitetos e urbanistas atuantes em todo o território nacional. Os profissionais deverão responder a pesquisa exclusivamente pelo link que consta no e-mail específico enviado pelo CAU Brasil a todos os profissionais registrados no Conselho, conforme dados cadastrados previamente no SICCAU. 

 

Com os resultados, o CAU Brasil e o BIM Fórum conseguirão avaliar a maturidade digital dos profissionais do setor de Arquitetura e Urbanismo, além de propor caminhos para a transformação digital e otimizar os processos, ferramentas e técnicas de trabalho.

 

“Conhecer o que os nossos arquitetos estão fazendo é muito importante. Isso faz parte de um pacote que inclui microcrédito para equipamentos e baratear os custos dos softwares”, afirmou a presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh, durante o lançamento da pesquisa na 40ª Reunião Plenária Ampliada, com a presença dos presidentes dos CAU/UF.

 

Para a conselheira do CAU Brasil Ana Cristina Barreiros (RO), coordenadora da Comissão de Política Profissional (CPP), a decisão de uso do BIM é de cada profissional, de acordo com suas demandas e necessidades. “Nós do CAU Brasil queremos abrir portas”, afirmou.

 

O conselheiro Rogério Markiewicz, membro da CPP, acredita que o CAU tem a obrigação de fomentar a informação e a capacitação dos profissionais. “Inclusive facilitando a criação de softwares livres, democratizando essa tecnologia.”

 

Presente na Reunião Plenária, o presidente do BIM Fórum Brasil, Wilton Catelani, apresentou dados internacionais que mostram como a adoção das novas tecnologias tem sido fundamental na indústria da construção civil. “Para o destravamento e evolução da nossa indústria, quase tudo passa por digitalização”, disse.

 

É a primeira vez que uma pesquisa desse porte é realizada nacionalmente, e faz parte de um esforço que reúne profissionais de outros setores, como engenheiros e técnicos de edificações.

 

O questionário pode ser respondido por profissionais autônomos, que atuam em empresas e tambémf uncionários públicos de áreas de gestão de projetos de investimento público ou de licenciamento de projetos.

 

Pesquisa pode ser respondida em menos de oito minutos. Consulte seu e-mail e participe!

 

(Texto de 27/05/2022, atualizado em 10/06/2022)

2 respostas

  1. Concordo que o BIM possa ser implementado, também, como opção para a equalização dos projetos de forma a compreendê-los sobre os seus diversos aspectos.

    Acredito, também, que cada escritório tenha a sua autonomia para o uso e a elaboração dos seus projetos, de forma visar a melhor compreensão dos mesmos.

    Porém, os custos para a elaboração dos projetos não poderão ser impactados ou depreciados, por alguns clientes. Fato este, que ainda, é muito recorrente nos dias de hoje, com o uso do programa AutoCad ou outros softwares.

    A disparidade de se levar a arquitetura de qualidade a todos é uma realidade. Portanto, cabe ao profissional, mesmo não dispondo das melhores condições, decidir pelo uso daquele ou outro programa, de acordo com as suas demandas e necessidades e, não sendo esta implementação, a única opção viável.

    Democratizando assim, essa tecnologia e, também, visando a criação de novos softwares.

  2. A pesquisa é bem completa e eu espero que, através dela, o BIM Fórum Brasil possa definir o planejamento de implantação real e exequível do BIM para todos os profissionais de arquitetura do Brasil. Diferente do AutoCad, em que cada profissional configura o programa como melhor lhe convier, penso que através do BIM, podemos equalizar diversos aspectos do projeto tornando-os universais e de fácil compreensão por profissionais e leigos. Embora essa normatização já seja previstas nas diversas NBR’s que versam sobre o tema, ainda há uma gigantesca disparidade entre os muitos escritórios de arquitetura do país. Completo ainda meu comentário expondo um pensamento que essa disparidade contribui com a dificuldade de levar a arquitetura de qualidade para todos.

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