ARQUITETOS EM DESTAQUE

BOA NOTÍCIA: Mercado de trabalho para arquitetos retoma crescimento no fim de 2020

 

 

Dados mais recentes do SICCAU reforçam a importância dos arquitetos e urbanistas em momentos de crise e necessidade. Com a pandemia de covid-19, o cenário de incertezas e as restrições ao comércio fizeram com que a demanda por projetos e obras diminuísse de forma drástica nos primeiros meses do ano passado. Porém, após esse abalo inicial, o mercado de Arquitetura e Urbanismo mostrou um grande poder de reação. No últimos três meses de 2020, o número de atividades registradas pelos arquitetos e urbanistas cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2019.

 

No passado, foram executados mais de 1,5 milhão de serviços do setor. Considerando-se todo o ano de 2020 houve uma queda de 6,3% em relação a 2019. Porém, esse impacto concentrou-se nos primeiros meses. Entre o segundo e o terceiro trimestre do ano passado, foi verificado um crescimento de 52% nas atividades realizadas por arquitetos e urbanistas. Em novembro, os volume de serviços registrados por meio de RRT já estava em um patamar 15% que no ano anterior. Em dezembro, o crescimento foi de 14%.

 

 

Mesmo com a pandemia, nove estados registraram crescimento em 2020. A maioria deles na Região Norte: Acre (+18%), Amazonas (+18%), Roraima (13%), Amapá (+6%). Na Região Centro-Oeste, Distrito Federal (+6%), Mato Grosso (+13%) e Goiàs (+3%) também realizaram mais atividades na comparação com 2019. Os demais estados são Ceará (+6%), Sergipe (+4%) e Paraná (+1%). Em São Paulo, estado que responde por quase um quarto dos serviços realizados no país, experimentou uma queda de 13% na demanda. No Rio de Janeiro e na Bahia, essa queda foi de 21%.

 

CRESCIMENTO CONSISTENTE
Destaque-se que a pandemia de covid-19 atingiu os arquitetos e urbanistas logo após suas atividades baterem recorde em 2019. Naquele ano foram realizadas mais de 1,6 milhão de atividades, o maior número da série histórica, medida desde que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo foi criado, em 2011. Os dados trazidos pelo CAU mostram que o mercado de Arquitetura e Urbanismo vinha crescendo de forma acelerada nos últimos anos. Foram três anos seguidos de expansão, com um crescimento de 2,5% em 2017, 5,4% em 2018 e 8,2% em 2019.

 

Em 2020, as atividades de projeto arquitetônico se mostraram as mais resilientes. Foi o tipo de serviço que sofreu menos impactos com a pandemia do covid-19: 3,7% de queda, contra uma queda de 11% nas atividades de gestão e 10% nas de execução e obras. Projetos arquitetônicos representam mais da metade (53%) do total de serviços realizados no ano passado. Execuções de obras correspondem a quase um terço (32%) do total.

 

 

Esses serviços foram realizados por 202.588 arquitetos e urbanistas registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Desses, 9.466 são novos profissionais que entraram no mercado durante o ano passado. A maioria são mulheres (64%). Arquitetos e urbanistas jovens, com menos de 30 anos, já representam 31% do total de profissionais. Outros 30% têm entre 31 e 40 anos de idade. Profissionais com mais de 50 anos somam apenas 21% do total. O número de empresas também cresceu: são 1.099 novas empresas, um crescimento de 4% em comparação com 2019.

Uma resposta

  1. A leitura e conclusão desta matéria está completamente equivocada… Estamos diante de uma grave crise econômica, desemprego em massa em nossa área, tanto no segmento de empresas do setor privado de projetos e obras, também no setor educacional, ambos com um aumento significativo de demissões desde o início da pandemia… O aumento da emissão de RRT aponta, que várias Arquitetas(os) e Urbanistas migraram do emprego formal para o “empreendedorismo”… Chamado autonômos em algumas regiões/estados… É a uberização da nossa profissão, pior, pagando para cada RRT emitida R$ 97,95, que no geral emite-se dois RRT (Projeto e Execução de obra), quer seja, essas Arquitetas(os) e Urbanistas pagam então, na maioria dos casos, R$ 195,90 de taxa de RRT, um absurdo na condição econômica que estão passando, quem mais paga em RRT no CAU são as mais desfavorecidas economicamente, um desequilíbrio, uma grande injustiça. Pagam a conta do desemprego e do desalento, enche o cofre dos CAU/UF(s) dos estados mais ricos.. Pagam a conta da crise econômica e não recebe nenhum retorno do CAU…Isto tem que mudar, não é possível que esse grito de alerta não será ouvido pelas novas gestões 2021 a 2023 do CAU!!!

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