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CAU/BR e Iphan debatem ações conjuntas para valorização do Patrimônio Cultural

 

O presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães, e a presidente do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogea, debateram em Brasília a promoção de ações conjuntas com o objetivo de manter e valorizar as mais de 600.000 obras arquitetônicas que fazem parte dos bens tombados como patrimônio cultural. Essa parceria é importante porque arquitetos e urbanistas têm entre suas atribuições diversas atividades relativas à conservação do patrimônio, como projetos e execuções de obras de restauração, requalificação, consolidação e conversão funcional, além de registros e avaliações.

 

Participaram da reunião os conselheiros do CAU/BR Nadia Somekh (SP), Carlos Fernando Leão Andrade (RJ) e Eduardo Pasquinelli (ES); o arquiteto e urbanista Andrei Schlee, diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização; a assessora institucional e parlamentar do CAU/BR, Luciana Rubino; e Rafael Arrelaro, chefe de gabinete da Presidência do Iphan.

 

A presidente do Iphan destacou que há necessidade de mais arquitetos e urbanistas atuando nessa área. Uma das ações do CAU/BR para resolver esse problema é a reforma das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, reforçando o ensino de atividades ligadas ao Patrimônio. “Temos também que trabalhar a formação continuada”, afirmou Luciano Guimarães.

 

 

Outra linha de atuação conjunta discutida pelo CAU/BR e o Iphan é o diálogo com parlamentares estaduais e federais, para a formação de uma Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio. O CAU/BR comprometeu-se ainda a divulgar as obras tombadas do Brasil, dentro das comemorações do Dia Nacional do Patrimônio Histórico, (17 de agosto), o que foi feito com uma série especial de posts publicados nas redes sociais do CAU/BR, que somam quase 330.000 seguidores. Confira no nosso Facebook e em nosso Instagram

 

O CAU/BR também deverá participar da Semana Nacional do Patrimônio Cultural, que acontece entre os dias 23 e 25 de outubro de 2019 em Porto Alegre (RS). A programação irá contemplar a 32º edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, além do Seminário Internacional de Patrimônio + Turismo, que vai debater como o patrimônio pode se tornar um vetor de promoção do turismo interno no Brasil.

 

Algumas semanas antes, Porto Alegre será visitada por arquitetos e urbanistas de todo o país, durante do XXI Congresso Brasileiro de Arquitetos, que acontece entre os dias 9 e 12 de outubro. O CAU/BR também estará presente nesse grande evento, com um stand dedicado na Praça da Alfândega, onde acontecerão diversas atividades do congresso.

 

6 respostas

  1. Na esteira da campanha pela valorização das edificações tombadas, aqui na minha cidade, Paranaguá/PR ,também fiz um post nas redes sociais ressaltando a importância do nosso Colégio dos Jesuítas. Acredito na divulgação local e isso nós podemos fazer nas nossas comunidades. Porém ressalto a falta de apoio aos profissionais do interior e pequenas cidades , através da disponibilização de cursos de restauro para obras de pequeno porte uma vez que a faculdade realmente não nos deu essa condição da prática do restauro. Podem ser cursos virtuais uma vez que a oferta, hj, é só de cursos extensos de pós graduação onde o profissional tem que se deslocar para um centro maior.

  2. Concordo com todas os comentarios feitos pelos colegas. Precisamos de menos falacia e menos burocracia. Acrescento e volto a repetir que, dentre tantos investimentos, nao se esquecam de investir na acessibilidade. O tombamento deixou de ser pretexto para garantir o acesso de todos. Estamos perdendo o bonde da historia e deixando de acompanhar um movimento mundial de seguir o desenho universal na recuperacao do Patrimonio brasileiro.

  3. É muito bate papo, discussões, debates, encontros, seminários blá,blá,blá… e emprego que é bom NADA! Falácia que não se tem arquitetos suficientes para atuar na área de patrimônio, o que não existe de fato são portas abertas para se trabalhar, pois as panelinhas já estão formadas e hermeticamente fechadas. Desde 2003 que venho feito louca buscando uma vaga para trabalhar em projetos de restauro e só tenho como resposta:”agradecemos seu interesse mas no momento não temos nenhuma oportunidade…” e enquanto isso vemos nosso patrimônio virando cinzas, e minha esperança de trabalhar também. Situação lamentável.

    1. Thais, informamos que divulgamos todas as semanas oportunidades de trabalho para arquitetos e urbanistas, como editais, concursos e licitações. Veja em https://bit.ly/2MvtenF

      Também realizamos todos os anos a campanha do Dia do Arquiteto realizada anualmente em TV aberta, rádio, jornais, internet e mobiliário urbano. A última campanha, feita em novembro e dezembro, foi vista por mais de 100 milhões de pessoas. Saiba mais em https://bit.ly/2SlgW3F

      Além disso, o CAU/BR também oferece aos arquitetos e urbanistas e aos possíveis clientes de todo o Brasil a plataforma ACHE UM ARQUITETO, com informações sobre profissionais atuantes em todo o Brasil. É possível encontrar profissionais e empresas por nome, município, estado ou número de registro. Lá, os arquitetos e urbanistas podem promover seu portfolio com curriculo, fotos e informações de contato. Confira em https://acheumarquiteto.caubr.gov.br

  4. Creio que a CAU deveria era ser mais presente, atuante com relação ao patrimônio histórico, menos conversa, menos burocracia e mais trabalho, temos patrimônios como o de Sao Luis-MA, Alcântara-MA e outros que estão abandonados, a merce do tempo e da predação. Portanto a necessidade de mais Arquitetos e crucial, mas que tenham espirito de trabalhar e não de ficar gerando papelada enquanto o patrimônio se esvai

    Quanto a divulgação, a O CAU/BR já deveria ter divulgado as obras tombadas do Brasil, logo que esta se separou do CREA,e isto deve ser rápido,para que semostre aos brasileiros os nossos patrimônio e enriqueça nosso turismo. Pois muitos brasileiros, vão para a Europa, inclusive muitos Arquitetos e só conhecem nosso patrimônio por fotos.

    Gostaria também de deixar registrado que a CAU deveria ser mais contundente perante aos órgãos e governamentais e em empresa para que os Arquitetos tenham maior participação-Ação nas áreas industriais.

  5. A questão de ter mais profissionais atuando nesta área passa por ampliação das frentes de trabalho, que dependem de investimento público e privado e também além da oferta de emprego, ofertar salários compatíveis com a categoria. No caso de São Paulo, até hoje temos concursos públicos para arquitetos com valores muito abaixo do piso da categoria. As pessoas que militam nesta área (DHP, UPPH, etc…) são mal remuneradas e, em geral, precisam dispor de outras atividades para complementar a renda.

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