ATENDIMENTO E SERVIÇOS

CAU/BR promove reuniões com arquitetos brasileiros em Portugal

Os arquitetos Fernando de Oliveira, do CAU/BR e João Daniel, vogal do Conselho Directivo Nacional da OA-PT
 
O CAU/BR promoveu em Lisboa dois encontros com arquitetos e urbanistas brasileiros que residem em Portugal. O conselheiro federal Fernando Márcio de Oliveira (SE), coordenador da Comissão de Relações Internacionais, reuniu depoimentos de diversos profissionais que estão com dificuldades para revalidar seus diplomas junto a universidades portuguesas. O CAU/BR possui desde 2013 um acordo de cooperação técnica  com a Ordem dos Arquitectos de Portugal (OA-PT) que permite o registro automático de arquitetos brasileiros e portugueses em ambos os países. Porém, é necessário um diploma válido no país, e é nesse aspecto que o CAU/BR está atuando. 
 
 
A maioria dos arquitetos brasileiros que conseguiu registro em Portugal acabou cursando parte da grade curricular ou apresentou monografia em uma instituição portuguesa ou europeia para a obtenção do título de mestrado integrado, necessário para o exercício profissional na Europa. Alguns relataram que um dos caminhos para exercer a profissão no país é o registro temporário, que dispensa a revalidação de diplomas e comentaram sobre quais instituições de ensino portuguesas impõem maiores dificuldades na revalidação dos diplomas brasileiros. Para mais informações sobre o Acordo do CAU/BR com a OA-PT, veja alguns esclarecimentos na Deliberação da Comissão de Relações Internacionais Nº 26/2018
 
O conselheiro Fernando esteve também na Ordem dos Arquitectos para avaliar o andamento do acordo com o CAU/BR – que vence em janeiro de 2019. “A reunião foi boa, sinalizamos alguns pontos que buscaremos soluções para um melhor alinhamento nos meses seguintes. Para mim, o ponto mais positivo foi deles sentirem que o CAU está preocupado com a situação, e que não medirá esforços para resolver”, afirma Fernando. “Também trocamos um pouco de experiências sobre as atribuições privativas dos arquitetos, já que em Portugal recentemente houve uma campanha ‘Arquitectura por Arquitectos’, pois estava em votação um PL que permitiria aos engenheiros executarem esse tipo de atividade”. A reunião do CAU/BR com a OA-PT tratou ainda da atuação conjunta dos arquitetos dos países de língua portuguesa, por meio do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP)

5 respostas

  1. Pelo que entendi, emtão: Precisa primeiro validar o diploma nas Universidades, que por sua vez não estão coligadas a estes acordos, pois são e devem ser autônimas e independentes. É isto?
    Decorre neste caso o problema de se ter que cursar novamente matérias de curriculum que não fecham…
    Não pode ser direta esta validação?

  2. Pelo que entendi, estamos na mesma…continua existindo o acordo, mas para nós brasileiros esse acordo não funciona. Teremos que dar entrada para a equivalência e validação do diploma pelas universidades e não pelo CAU e pagar matérias até estarmos apto a exercer nossas atividades para poder se inscrever na OA?
    Pra que mesmo que pagamos este conselho chamado de CAU? Obrigada por nada!

    1. O CAU/BR e os CAU/UF existem desde 2011, tendo criado o SICCAU, Tabela de Honorários, Código de Ética, Resolução sobre Direitos Autorais, Resolução sobre Atividades Privativas de Arquitetos e Urbanistas, Site Ache um Arquiteto, desenvolveu campanhas nacionais de valorização profissional e têm lutado no Congresso Nacional pelo planejamento correto de nossas cidades, entre outras ações.

      Os CAU/UF realizam ainda ações de fiscalização, de apoio às prefeituras e orientação dos profissionais recém-formados. Existem ainda uma série de benefícios, como planos de saúde, desconto em softwares BIM e financiamento de projetos. Você pode conferir todos em http://www.caubr.gov.br/indice-beneficios/

      Lembramos que o CAU é de todos os arquitetos e urbanistas. Caso tenha alguma dúvida, por favor entre em contato com a nossa Central de Atendimento:

  3. Então não posso simplesmente pegar meu diploma e usar em Portugal. Não há equivalência. Preciso revalidar o diploma por alguma faculdade em Portugal (se ela aceitar, claro). Não entendi qual a funcionalidade deste acordo se ficamos dependentes de faculdades.

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