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CAU/RJ: conselheiras lutam contra a invisibilidade da arquiteta e urbanista

O mundo celebra neste domingo, 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. Mais do que remeter à luta histórica das mulheres por equidade de gênero, a data ganhou novas representações e hoje é símbolo de resistência. No Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), a bandeira é levada pela Comissão Temporária de Equidade de Gênero. O grupo enfrenta, através de suas ações, a invisibilidade imposta às arquitetas e urbanistas e defende um modelo de cidade mais inclusivo.

 

 

Maioria na população nacional, 51,7% segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2018, elas dominam também na profissão de arquitetura e urbanismo. Dos 179.552 profissionais registrados no Conselho, 63,5% são mulheres. O cenário é semelhante ao analisarmos os dados do estado do Rio de Janeiro: dos 19.841 profissionais registrados, 11.527 são mulheres. Apesar de toda essa potência, existe ainda uma força que busca invisibilidade o trabalho feminino. “Na busca da visibilidade profissional e institucional, sofremos com o sexismo”, denuncia a vice-presidente do CAU/RJ e coordenadora da Comissão de Equidade de Gênero do Conselho no Rio, Nadir Moreira.

 

Em vídeo divulgado por ocasião do dia 8 de março, a arquiteta e urbanista cita ainda os desafios físicos da falta de mobilidade, acessibilidade e segurança que a cidade impõe às mulheres.

 

A arquiteta e urbanista Leila Marques, conselheira do CAU/RJ e integrante da Comissão de Equidade de Gênero,  diz que qualquer tipo de planejamento urbano precisa conhecer o universo feminino para criar cidades mais justas, democráticas e socialmente sustentáveis.

 

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) aderiu aos Princípios de Empoderamento das Mulheres da Organização das Nações Unidas para as Mulheres (ONU) e está comprometido com a promoção da equidade de gênero em todas as suas estruturas organizacionais e em seu relacionamento com a sociedade, defendendo o direito à cidade para todos, considerando as demandas das mulheres em todos os espaços urbanos. O compromisso reverbera entre os CAU/UFs, entre eles o CAU/RJ, que há três anos tem uma comissão dedicada exclusivamente a esta causa.

 

Por Nicolas Braga – CAU/RJ

 

Veja também:

 

CAU/BR:  DIA INTERNACIONAL DA MULHER: as ações do CAU em defesa da Equidade de Gênero

 

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