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Conselheira do CAU Brasil explica as origens do Centro Histórico de São Luís (MA)

 

Capital do Maranhão completa 409 anos em setembro. No Centro Histórico de São Luís, se desenham as nuances da arquitetura colonial luso-brasileira. Portas e janelas, meias-moradas e sobrados são alguns dos padrões dos imóveis erguidos na cidade. Habitações e estabelecimentos comerciais comungavam do mesmo espaço, dando ar de homogeneidade arquitetônica à cidade.

 

As origens da Arquitetura Ludovicense foram abordadas em entrevista da conselheira suplente do CAU Brasil Grete Soares Pflueger (MA) ao canal Plataforma Gonçalves Dias, criado pelo Governo do Maranhão para oferecer conteúdo educativo que auxiliará o ensino remoto dos estudantes da rede pública estadual. Programa aborda o conjunto reconhecida como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco em 1997, por sua tradição cultural rica e diversificada, além do excepcional exemplo da cidade colonial portuguesa.

 

“O Centro Histórico é uma síntese de várias influências: dos indígenas, dos africanos e sobretudo dos portugueses. Somos uma vila com aparência de cidade portuguesa. Arquitetura simboliza uma sociedade emergente que cresceu com o algodão”, afirma Grete, que é também professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

 

PRESERVAÇÃO E HISTÓRIA

Grete explica que a cidade abriga diversas temporalidades: exemplares de Arquitetura Colonial, Arquitetura Efêmera e também Arquitetura Moderna: sobrados coloniais, solares, sobrados comerciais, porta-e-janela, etc. A conselheira acredita que a área está num estágio de preservação bastante razoável. “Todos os planos urbanos protegeram o Centro, expandindo a cidade pro lado das praias. Pensaram esse processo de evolução da amplitude urbana”, afirma, citando a construção de quatro pontes que permitiu à cidade se expandir. “Crescemos em busca da contemporaneidade que mudou o modo de morar e o modo de habitar.” 

 

Ela reconhece que a área com mais de 4.000 imóveis tem captado mais interesse e recursos. “É um desafio imenso, que eu penso que deve envolver todos os órgãos públicos, parcerias público-privadas e toda a comunidade”, afirma. “Espero que melhore a cada dia.”  

 

Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:

 

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