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Conselheiro do CAU/BR é vice-presidente da Associação de Arquitetos de Iluminação

 

A Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação (AsBAI) elegeu em outubro sua nova diretoria para o biênio 2020-2021. A entidade tem como missão integrar os profissionais e disseminar boas práticas, por meio de atividades educacionais e sociais. O novo presidente é o arquiteto e urbanista Eder Ferreira, tendo como vice o conselheiro do CAU/BR José Gerardo Fonseca (PI). Na entrevista abaixo, José Gerardo fala dos objetivos da nova gestão e explica o momento atual do mercado de lighting design.

 

Quais são os objetivos da Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação para os próximos anos?
A AsBAI já segue uma trajetória histórica, desde 2001, de disseminar as boas práticas profissionais na área, através de ações educativas e culturais, eventos, relações com as indústrias e associações nacionais e estrangeiras. Nossa gestão tratará de continuar essas ações e avaliar algumas alternativas para fazer com que nossa atividade obtenha cada vez mais reconhecimento pela sociedade e possamos ampliar as oportunidades de realizar trabalhos de excelência, primando pela sustentabilidade e qualidade de vida.

 

Qual a importância de um bom projeto de iluminação para um projeto arquitetônico?
O foco sempre será o ser humano e a possibilidade de utilizar, com qualidade, a luz natural dentro do ambiente construído, bem como especificar soluções de luz artificial que venham a trazer benefícios saudáveis, estéticos e sustentáveis.

 

Os arquitetos e urbanistas Eder Ferreira e José Gerardo Fonseca, presidente e vice-presidente da AsBAI

 

Como as mudanças tecnológicas estão afetando o projeto de iluminação?
O lighting designer deve estar sempre se reciclando, participando de eventos e acompanhando de perto as novidades que a dinâmica da tecnologia nos apresenta quase que semanalmente. As novas tecnologias estão revolucionando o que antes se chamava simplesmente de “iluminação”. Atualmente a luz é tratada desde seu elemento de marketing até o fator primordial de bem-estar e saúde. A estética é somente uma das questões envolvidas.

 

Existe mercado para profissionais que queiram se especializar em lighting design? Como o senhor vê a evolução desse mercado?
Uma das maiores especializações, em números de matriculados e egressos, atualmente no Brasil é a de lighting designer. O assunto desperta uma grande curiosidade. Com o tempo, o aluno descobre que o mercado também é bastante competitivo e requer muito estudo e constante atualização. Vemos com bons olhos o aumento do número de profissionais se dedicando à área. Sem o conhecimento técnico e tecnológico, é quase impossível se projetar iluminação atualmente. São muitos fatores envolvidos.

 

Como o CAU/BR e as associações profissionais podem se aproximar para estimular o crescimento do mercado?
A multidisciplinaridade é a palavra de ordem. Nenhuma graduação atualmente permite que o profissional possa exercer plenamente todas as suas atribuições sem a complementação de conhecimento. Os projetos complementares passaram a ser essenciais, e as compatibilizações determinam o que é um projeto funcional ou não. As associações estão, cada vez mais, se aproximando para poder permitir que profissionais afins consigam participar em todo o processo criativo, de forma a contribuir com sua determinada área de expertise. Este é o futuro, e as associações estão alinhadas com esta transformação.

 

Veja o site oficial da AsBAI

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