Com mais de duas décadas de profissão, a arquiteta e urbanista Danielle Paes Barreto relembra, nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, os medos e anseios que a afligiram ao iniciar sua carreira. Foi nessa hora que mesmo muito jovem à época, tomou consciência do seu papel na sociedade, enfrentou desafios e seguiu na conquista do seu espaço.
Atualmente conselheira estadual do CAU/PE, Danielle conta que para isso se inspirou na trajetória de fortes arquitetas pernambucanas, como Janete Costa, Mônica Raposo, Maria do Loreto, Márcia Nejaim, que ao seu tempo, fizeram história.
“À época com pouca experiência e por entender que o mercado de trabalho, neste setor, exige muito do profissional, precisei perceber o amor à profissão para prosseguir”, diz, reforçando que crê ser é possível avançar com a arquitetura e mostrar à sociedade que independente de sexo (gênero), cor ou religião, temos grandes chances de sermos bem sucedidos em qualquer função”, afirma.
O segredo, segundo ela, é realizar um trabalho de boa qualidade, com ética e profissionalismo. “Entretanto, é preciso coragem para lutar por uma sociedade mais igualitária, onde as mulheres tenham sempre voz e poder de decisão”.
“Por isso que sinto muito orgulho em fazer parte do CAU/PE. Desde o início dessa gestão, temos trabalhado com equilíbrio. promovendo a equidade, sobretudo na tomada de decisão. Toda as conselheiras, titulares e suplentes atuam efetivamente como líderes em todas as ações, com total autonomia para discernir o melhor nas áreas em que estão à frente”, afirma, tomando como exemplo o trabalho realizado no dia-a-dia em benefício de todos os arquitetos pernambucanos.
“É esse olhar e essa prática que fazem a diferença na busca de mais oportunidades, respeito e valorização profissional para todas nós mulheres arquitetas e urbanistas, e também para todos os profissionais que vivem e respiram a arquitetura e urbanismo”.
Por Márcia Guenes – CAU/PE
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