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Debates online discutem as cidades pós-pandemia

O momento atual revela inúmeras implicações da pandemia do coronavírus com a estrutura e o planejamento das cidades em todo o mundo.

 

Vista panorâmica da capital de Goiás, Goiânia

 

 

Alguns estudiosos avaliam que as cidades, como as conhecemos, serão mudadas para sempre no pós-pandemia.

 

 

As mudanças de hábitos das pessoas e sua relação com os espaços urbanos de moradia, trabalho e lazer estão cada vez mais latentes.

 

A pandemia trouxe importantes reflexões e deu mais visibilidade a problemas há tempos latentes nas casas e nas cidades brasileiras como o déficit habitacional e a insalubridade das periferias.

 

Todas essas questões, o futuro das cidades e da habitação têm sido discutidos em lives e webinares no Brasil e no mundo.

 

Hoje, 04/04, às 16h, será realizado o webinar Pandemia: o fracasso das Cidades? Será o primeiro evento online da série promovida pelo Laboratório de Cidades, uma parceria entre o Arq.Futuro e o Instituto de Ensino Insper.

 

O debate reunirá os arquitetos e urbanistas Anthony Ling, Vinícius Andrade e Tomas Alvim, que discutirão a estrutura e o papel das cidades como as conhecemos e se o atual modelo está posto em xeque. Para participar basta se inscrever, antecipadamente, na página do evento.

 

 

Já às 18h, as arquitetas e urbanistas Raquel Rolnik e Regina Dulce Lins debaterão a Pandemia nas Cidades, da Escala Regional à Escala da Casa.

 

Será uma live inaugural, de uma série de bate-papos online pelo canal da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (FAU/UFAL).

 

A FAU organizou o comitê Juntos a Distância para organizar as atividades da área na quarentena. A live será aberta a todos os interessados e ficará gravada no canal da UFAL no YouTube. Quem se inscreveu até ontem (3) terá direito a certificado.

 

O futuro das cidades deverá levar em consideração as mudanças que já foram verificadas atualmente como a queda acentuada na poluição atmosférica, a ponto de reduzir as emissões totais de carbono no mundo. Esta é a constatação da arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, publicada em artigo no portal UOL, em 2 de maio.

 

 

Para o diretor do Instituto Kinder de Pesquisa Urbana da Universidade Rice da Califórnia-EUA e autor de vários livros, incluindo o “Guia para o planejamento da Califórnia”, William Fulton, a vida urbana no futuro terá mais moradias multifamiliares em antigos locais de varejo, que serão substituídos pela ascensão dos varejistas online.

 

A crise na saúde pública mundial também é uma constatação de diversos estudos, especialmente no que se refere a sua estrutura inadequada.

 

“Nossos hospitais têm sido inadequados. E nossas cidades, planejadas para atender as nossas necessidades em um momento particular que não se parece com o presente, alimentaram o contágio”, afirmou a co-fundadora da empresa internacional de Arquitetura e Design Antonio Citterio, a arquiteta italiana Patrícia Viel, em artigo publicado no portal Project Syndicate, em 16 de abril.

 

Para ela, como o contágio pode se transformar numa ameaça crônica a longo prazo, adaptar o design e o gerenciamento urbano de acordo com as necessidades do momento se tornou uma questão importante para os arquitetos. “Planejar corretamente significa projetar um sistema em evolução com limites e uma visão clara dos riscos”, defende Viel.

 

 

Lives e webinars: especial o futuro das cidades e habitações pós-pandemia CAU/BR. Acesse!

Uma resposta

  1. Cidades como New York fracassaram em tempos de pandemia, a telecomunicação permite trabalhar em distancia, a maior expectativa de vida e um mundo mais vigiado, o beco sem saída do consumerismo, o maior respeito ao meio ambiente, as fontes autonomas de energia.
    Todas estas questões,respostas e constatações exigem uma nova maneira de pensar o habitat humano que deve ser cada vez mais plural e não obrigatoriamente denso.

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