CAU/BR

Exportação da Arquitetura é tema de reunião entre CAU/BR, CAU/SP e Itamaraty

Arquitetos e urbanistas brasileiros vêm se destacando cada vez mais no cenário internacional. Com o objetivo de transformar esse reconhecimento em uma maior participação do país no mercado exterior, CAU/BR e CAU/SP promoveram uma reunião com o Ministério das Relações Exteriores para discutir a promoção de ações de capacitação dos profissionais e empresas do setor para que possam vender serviços de Arquitetura e Urbanismo em outros países.

 

Da esquerda para a direita: Diretor do Departamento de Serviços e Indústria do Itamaraty, Luiz Cesar Gasser; o presidente do CAU/SP, José Roberto Geraldine Junior; o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães; e o coordenador da Comissão de Relações Internacionais do CAU/BR, Fernando Márcio de Oliveira

 

O presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães; o presidente do CAU/SP, José Roberto Geraldine Junior; e o coordenador da Comissão de Relações Internacionais do CAU/BR, Fernando Márcio de Oliveira foram recebidos pelo diretor do Departamento de Serviços e Indústria do Itamaraty, Luiz Cesar Gasser. Foram apresentadas as iniciativas do CAU/BR e do CAU/SP na área, como a realização de oficinas de capacitação, seminários internacionais e convênios.

 

Desde 2017, o CAU/BR já promoveu o treinamento de mais de 300 profissionais em várias cidades do país com as Oficinas de Capacitação para o Mercado Exterior. Foram também firmados 13 acordos de cooperação com organizações de arquitetos e urbanistas de países da América do Norte, Europa, Ásia e África. Em 2018, foi firmado um convênio com o CAU/SP para apoiar projetos de internacionalização da Arquitetura Brasileira.

 

PARCERIAS

O diretor do Departamento de Serviços e Indústria do Itamaraty, Luiz Cesar Gasser, reconheceu a Arquitetura Brasileira como um produto de qualidade a ser exportado, e com grande potencial de crescimento. “O objetivo do CAU/BR é criar novos mercados para os arquitetos e urbanistas brasileiros, que vêm ganhando cada vez mais projeção no cenário internacional com grandes conquistas, como o Prêmio do Instituto Real de Arquitetos Britânicos, e convites para exposições de grande destaque, como a Bienal de Veneza”, afirmou o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães.

 

Na reunião, propôs-se ao Ministério das Relações Exteriores a integração de ações na área de exportação e apoio à continuidade do programa Built by Brazil, programa conjunto da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) e da Agencia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil, do governo federal), que já ajudou a prospectar os mercados de Colômbia, Paraguai e Peru, entre outros.

 

“Nossa intenção é reforçar a importância da continuidade do programa, mantendo as ações para internacionalização da Arquitetura Brasileira”, disse o coordenador da Comissão de Relações Internacionais do CAU/BR, conselheiro Fernando Márcio de Oliveira. O presidente do CAU/SP, José Roberto Geraldine Junior, destacou que 65% dos serviços exportados do setor têm origem no Estado de São Paulo.

 

“O CAU/SP já promoveu diversas rodadas de negócio, encontros com autoridades estrangeiras e eventos, contribuindo para consolidar nossa autarquia como referência nesse tema”, afirmou.

 

2 respostas

  1. Um dos grandes problemas que enfrentamos é que, a despeito da lei federal que instituiu o ISS deixar claríssimo que o tributo não incide sobre a exportação de serviços, a prefeitura de São Paulo adotou entendimentos menos ortodoxos para cobrar o tributo mesmo assim. E eles mandam as guias, colocando os exportadores numa situação complicada, neste quesito.

  2. A maior barreira para arquitetos brasileiros no mercado internacional está no processo de registro profissional. No Brasil, o registro é automático: conclui a graduação, recebe o registro profissional. Isto deixa desconfiança no cenário internacional. Os 2 anos de internato obrigatório após a graduação e o exame para o registro profissional trariam mais confiabilidade. Enquanto o processo de registro não for o adotado nos países de primeiro mundo, haverá resistência no reconhecimento do diploma brasileiro. Arquitetos nigerianos, por seguirem o modelo britânico, são reconhecidos não somente no Reino Unido, mas em todos os paires que reconhecem o registro britânico. Assim, visando o mercado de trabalho internacional, é mais vantajoso para o estudante cursar a graduação na Nigeria que em qualquer universidade brasileira.

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