EVENTOS

Exposição mostra Amazônia sob olhar da arquitetura na França

O NAMA, a Revista Amazônia Moderna e a UFAM realizam a exposição L’Amazonie en construction: l’architecture des fleuves volants, de 19 de julho à 03 de agosto na Maison du Brésil em Paris, em comemoração aos 60 anos deste icônico edifício de Le Corbusier. É a primeira vez que a Amazônia brasileira será exibida na Europa sob o olhar da arquitetura. A entrada é gratuita.

 

 

Amazônia em construção é dividida em Amazônia Fantástica e Amazônia Concreta. Apresenta o imaginário espetacular da paisagem e do território e a aproximação com a realidade urbana e as dificuldades de infraestrutura e urbanidade. Apresenta obras reconhecidas pela sua qualidade arquitetônica e a possível contribuição ao fenômeno dos Rios Voadores. O “respiro das árvores amazônicas” emite uma enorme quantidade de vapor d’água para a atmosfera e leva nuvens de chuvas para regiões distantes da Amazônia.

 

O Institute Max Planck, em convênio com o INPA desenvolvem o projeto binacional ATTO na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã. A torre, com 325 metros de altura e a 150 km de Manaus, monitora as mudanças climáticas na Amazônia com a medição da troca de gases entre a floresta e a atmosfera. Diante da imensidão da floresta amazônica, como é possível garantir qualidade de vida e infraestrutura para cerca de 25 milhões de habitantes nas cidades e comunidades da Amazônia legal?

 

As políticas desenvolvimentistas na Amazônia na segunda metade do século XX estabelecem como meta a integração da floresta amazônica com um alto custo ambiental. Em contrapartida, a arquitetura moderna no Brasil tem uma relação simbiótica com o território e uma profunda conexão com a tradição e a qualidade tecnológica. Neste cenário, como a arquitetura pode contribuir para a qualidade do clima na Amazônia?

 

A curadoria escolheu obras de Álvaro Vital Brazil, Aleph Zero, AMZ Arquitetos, Brasil Arquitetura, Cris Xavier, Diogo Lazari, João Castro Filho, Joaquim Guedes, José Afonso Portocarrero, José Bina Fonyat, Karina Vieralves, Laurent Troost, Lelé, Lucio Costa, Mario Emílio Ribeiro, Rosenbaum, Mércia Parente, Oscar Niemeyer, Oswaldo Arthur Bratke, Patrícia O’Reilly, Paulo Antunes Ribeiro, Paulo Chaves, Roberto Burle Marx, Roberto Moita, Severiano Porto, Vicente Mas Gonzales e Vilanova Artigas. Estes trabalhos mostram diversos interpretações possíveis para a arquitetura e as cidades na Amazônia, sem constituir um monolito, mas uma Amazônia em construção.

 

As fotografias são de Marcel Gautherot, Leonardo Finotti, Maíra Acayaba, Cristobal Palma, Hugo Segawa, Rogério Assis, Severiano Porto, Gonzalo Melgar, Luciano Spinelli, Daniel Ducci, Juscelino Simões, Jean Dallazen e Ruy Tone.

 

A exposição conta com a apresentação do filme Cidade ameríndia e metrópole neoindígena com a Direção de Isa Ferraz Grinspum.

 

Fonte: NAMA

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