PATRIMÔNIO CULTURAL

IPHAN: governo recua na nomeação da arquiteta Luciana Feres para presidência

O governo federal voltou atrás na decisão de nomear a arquiteta e urbanista mineira Luciana Rocha Feres nova presidente do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Sequer completadas 24 horas de sua designação para o cargo, edição extra do Diário Oficial da União publicou ato do  ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) tornando sem efeito a portaria da nomeação.

 

Luciana substituiria historiadora Katia Bogéa, que ocupava o cargo desde 2016. Nascida em Belo Horizonte,  é formada pela Universidade Federal de Minas Gerais e tem doutorado pela Universidade de Massachusetts. Atuou como diretora na Fundação Municipal de Cultura (2013 a 2016) e gerente de Cultura no Sesc de Minas (2017 a 2019). Foi coordenadora do Programa de Candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

 

Ontem, após sua nomeação, Luciana Feres deu entrevistas defendendo uma conexão “abrangente” entre o patrimônio histórico cultural e o ambiente em que está inserido. “Tem que ter uma visão global, de parceria”, afirmou ao Estadão.

 

A nomeação tinha sido bem recebida pelos especialistas em Patrimônio por se tratar de uma escolha técnica. A própria Katia Bogéa, apesar de ter achado deselegante saber de sua exoneração pelo Diário Oficial, elogiou a escolha. “Foi um alívio a indicação da Luciana porque ela é do ramo”,

 

A troca faz parte de uma mudança geral no setor cultural em implementação pelo  recém nomeado secretário especial da Cultura , o dramaturgo e diretor Roberto Alvim. A revista Época informou, contudo, que a indicação da arquiteta  foi do próprio Ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antônio, ao qual a Secretaria está subordinada.

 

 

8 respostas

  1. Tem muita opinião postada aqui que dá conclusões mas não esclarece. Independentemente de quem está falando, eu considero o que está sendo dito. E não tirei nenhuma conclusão pois as noticias estão incompletas, desde a reportagem. Portanto, sinto muito, não vou opinar a favor da arquiteta apenas por ser arquiteta ou por ter titulações diversas, uma coleção de cargos. Nada disso ajuda a minha visão das coisas, pois diplomas se coleciona quando no magistério por facilidades de bolsas e de amizades, e cargos politicos são privilégios para os privilegiados do convívio e de indicações, muitas vezes politicas. Sinto muito, pessoal, mas só comentei para lamentar que só serve para quem quer visibilidade politica.

  2. Grande dia!
    Vamos acabar com essas escolhas da caixinha comunista, sempre os mesmos, é sempre a patotinha.

  3. Caro colega Pedro Lessa, parabéns pelo nosso dia a todos, o que dizer; é piada, é engano, não não é, é puro rancor, falta de respeito a que contribui para este pais, descaso e desgoverno total.

  4. Uma pena! Luciana seria um ótimo nome para o cargo, pois é competentíssima.
    Perdemos todos.

  5. Esse governo prima em empurrar essa paranoia ideologica contra inimigos invisíveis, que só existem em suas alucinações, por cima de critérios minimamente técnicos

    …é a barbárie tosca tomando conta do estado e da sociedade

    dá vontade de desistir de vez deste país e entregá-lo aos abutres

  6. CAROS colegas arquitetos e urbanisatas
    Quando Ilona Szabó( tecnica tão COMUNISTA como a TERRA É PLANA) indicada por MORO foi desescolhida; achei que uma indicação como a da arquiteta e urbanista Luciana Féres (Tão esquerdista como a TERRA é Plana) não duraria dias sob a ação internética dos ROBÔS.
    Errei !!
    Não DUROU HORAS
    É um Brasil amplo como um beco de Paraisópolis

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