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IAB apresenta marca oficial do UIA 2020 RIO

 

O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) divulgou nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, a marca oficial do 27º Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos (UIA) – UIA 2020 RIO. O símbolo proposto pelo designer Glaucio Campelo, do escritório Unidesign, do Rio de Janeiro, foi escolhido entre os 48 que participaram do Concurso de Identidade Visual UIA 2020 RIO. Com o tema “Todos os mundos. Um só mundo. Arquitetura 21”, o congresso, maior evento do Rio de Janeiro após as Olimpíadas, reunirá cerca de 15 mil arquitetos na capital carioca em julho de 2020.

 

 

Campelo trabalhou em parceria com a designer e professora da PUC-RIO Suzana Valadares Fonseca. Colaboraram os estudantes Luiza Fialho e Antonio Duarte, ambos da PUC-Rio.

 

 

Os trabalhos de Maria Cau Levy, do escritório Goma Oficina (SP), e Victor Buck, do Dito Criativo Design (SP), ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. A comissão julgadora, composta pelos designers Rodolfo Capeto e Ana Soter e pelos arquitetos Ivan Ferreira, Ricardo Bezerra e Sérgio Ferraz Magalhães (presidente do IAB), concedeu ainda menções honrosas aos trabalhos de Isabel Lippi Oliveira (RJ), Luiza Corrêa da Costa Chamma (RJ) e Evelyn Grumach (RJ). A coordenação do concurso foi do arquiteto Claudio Taulois, e a consultoria, da designer Bitiz Afflalo.

 

 

“O júri reconhece o excelente nível de desenvolvimento e harmonia do conjunto marca-tipografia e observa a feliz apropriação da experiência moderna. O tema do congresso “Todos os mundos. Um só mundo” está plenamente contemplado na solução apresentada e os desdobramentos sugeridos evidenciam o grande potencial das aplicações”, diz a ata divulgada pela comissão julgadora sobre o trabalho ganhador.

 

 

Além do prêmio de R$ 15 mil reais, o vencedor da competição assinará contrato com o IAB no valor de R$ 100 mil para desenvolver o projeto de identidade visual do congresso. O segundo colocado receberá R$ 10 mil, e o terceiro R$ 5 mil. Os prêmios serão entregues no dia 15 de março, após a homologação do resultado.

 

 

Promovido pelo IAB, com organização do IAB-RJ e apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), a competição foi lançada no dia 17 de dezembro e aberta a arquitetos e designers do Brasil e do exterior.

 

 

“O concurso da marca do 27º Congresso Mundial de Arquitetos foi um importante momento na caminhada. A partir de agora, teremos novo site, novos impressos e divulgação mais ampla do evento. A marca, certamente, vai ajudar a consolidar o congresso e todos os conceitos que envolvem o evento”, afirmou o presidente do IAB, Sérgio Magalhães.

 

 

Entusiasmado com o resultado do Concurso UIA 2020 RIO, o presidente do CAU/RJ, Jerônimo de Moraes Neto, destacou a importância da iniciativa, que contou com o apoio do CAU para a categoria profissional: “A primeira etapa começa agora, com a definição da imagem para divulgação, captação de recursos e, sobretudo, consolidação da compreensão de que estaremos em 2020 recebendo colegas de todo o mundo no Rio.”

 

 

O presidente do IAB-RJ, Pedro da Luz Moreira, aproveitou a solenidade de divulgação do resultado do Concurso UIA 2020 RIO para anunciar que ainda este ano será lançado o concurso nacional para o stand do Brasil no 26º Congresso Mundial de Arquitetura, que será realizado em Seul, no próximo ano.

 

 

O UIA 2020 RIO é uma realização do UIA, com organização do IAB. O evento vai discutir a ocupação do espaço construído pelo homem no planeta através dos seguintes eixos: arquitetura e cultura; arquitetura popular; cidade, paisagem e ambiente; urbanismo e o desenho da cidade; e metrópoles e cidades médias.  Essa será a primeira vez que o evento será realizado no Brasil e marca o retorno do congresso à América Latina após 47 anos.

 

 

Com população de 12 milhões de habitantes, a cidade metropolitana do Rio de Janeiro apresenta um quadro urbano rico e complexo, cheio de contrastes, de possibilidades e de acertos representativo das Américas e do mundo emergente, que se urbaniza rapidamente no século XXI. O objetivo do IAB é, através dos eventos preparatórios – ARQ 21, II ARQAmazônia (Manaus/setembro), a XI Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (julho) e o 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos (Brasília/2017), além do Congresso da Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos, previsto para novembro deste ano, e o V ArquiMemória (Salvador/2018) –, discutir a atual realidade urbana, expressa através da diversidade e da multiplicidade de formas de construção das cidades, além de promover a reinserção da profissão no meio social.

 

 

Publicado em 26/02/2016

Com informações de CAU/BR

 

 

 

 

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0 resposta

  1. .
    Confesso que essa marca oficial do UIA 2020, me fez lembrar da marca oficial do Universo Online – UOL, no mesmo instante em que a vi…

  2. As imagens do Arquiteto e da cidade do Rio de Janeiro, conforme solicitado no edital, não foram contempladas.Faço um chamado à necessária reflexão que leva à perda de visibilidade do profissional, o Arquiteto, que, com sua técnica e estudos, se faz a figura principal, a Cabeça Pensante, o Projetista, o Idealizador, o Autor, o Criador da imagem dos espaços privados e públicos a serem utilizados no contexto em que se inserem. Desde a Grécia antiga que o Arquiteto tem relevância perante a sociedade, o que vem, aqui, perdendo desde os idos de 60, quando reforçou forte notoriedade mundial. Hoje, principalmente em projetos comerciais e multi-residenciais, a área financeira e de marketing dos investidores é que definem o partido, o escopo, a forma, a cor, o tamanho dos espaços, etc., cabendo ao arquiteto colocar no “papel” não os seus estudos, formação e pesquisas de anos, mas as informações recebidas (claro que com pouquíssimas exceções…) e desenvolver os projetos necessários, dando seus “toques” finais. Talvez eu tenha sido um pouco duro aqui, mas meu objetivo é o de chamar à reflexão sobre a perda de identidade do profissional frente à sociedade. Cabe lembrar que a “memória” da sociedade “parou” no icônico Oscar Niemeyer e sua participação em Brasília, pelo apoio recebido. Poucos nomes da Arquitetura brasileira são lembrados e comentados pela sociedade leiga. Quando os Arquitetos se desvincularam do CREAA, acreditei em uma grande reforma conceitual e de postura profissional. Importantes obras públicas são entregues a escritórios estrangeiros (eu os respeito) e merecem todos os “salamaleques” das mídias, deixando na cabeça dos cidadãos uma interrogação quanto à participação dos nativos.
    Meu objetivo aqui não é a crítica*, mas solicitar a gentileza da reflexão, não da condenação.
    (*) P.S.: Cabe informar, apresentei um trabalho neste concurso e este meu chamado à reflexão não é feito por despeito ou “queixume de perdedor” (trabalhos de excelente nível foram apresentados), mas o posicionamento de um Arquiteto, e cidadão, sobre um olhar maior no momentum vivenciado. Talvez a Cidade e os Arquitetos tenham perdido uma presença mais marcante em projeções mundiais. Para mim, a decisão do júri é soberana, onde “Todos os olhares, Um só olhar” passam a ser. Parabenizo o vencedor.

  3. Devido a representação do concurso no cenário nacional/internacional, e levando em consideração ao grande número de participantes, apesar de ter sido desenvolvido em um período de férias, seria interessante realizar uma matéria(na web site) apresentando os demais trabalhos. Não tendo como objetivo criar parâmetros comparativos, mas que possa expressar as diferentes visões e conceitualizações sobre o mesmo tema, uma vez que nem as artes premiadas em menção honrosa foram apresentadas.

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