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IAB realiza ARQ21, série de seminários sobre metrópoles brasileiras

O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) inicia, na próxima semana, uma série de eventos designados pelo título geral de Arq21. A iniciativa visa a colocar em discussão temas essenciais à arquitetura e às cidades ao longo dos próximos três semestres.  O primeiro Arq21, que se realizará até julho, será dedicado ao tema da Metrópole Contemporânea e o papel de suas áreas centrais para o desenvolvimento. O ciclo começa no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 deste mês, com o Fórum Internacional “A metrópole contemporânea. Os mundos da lusofonia”. Paralelamente, será realizado o encontro anual do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP), do qual o IAB é anfitrião.

 

 

A série surge para estimular as discussões e o desenvolvimento de estudos com foco no 27º Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela União Internacional dos Arquitetos (UIA) – e organizado pelo IAB, que ocorrerá no Rio de Janeiro em 2020. Outros eventos oficiais do IAB, como o II ARQAmazônia (Manaus/setembro), a XI Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (julho) e o 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos (Brasília/2017) servirão também de preparação para o UIA 2020 RIO. O Congresso da Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos, previsto para novembro deste ano, e o V ArquiMemória (Salvador/2018) completam a lista de eventos já relacionados ao congresso de 2020.

 

 

O ARQ21 Rio de Janeiro vai reunir, no auditório da sede do IAB-RJ, no Flamengo, representantes das instituições de Arquitetura e Urbanismo dos dez territórios que compõem o CIALP. Esses profissionais apresentarão os desafios urbanos das principais cidades lusófonas. São membros do CIALP, além do IAB, a Ordem dos Arquitectos de Angola, a Ordem dos Arquitectos de Cabo-Verde, a Secção de Goa do Instituto Indiano de Arquitectos (União Indiana), a União dos Arquitectos da Guiné-Bissau, a Associação dos Arquitectos de Macau (República Popular da China), a Associação Moçambicana de Arquitectos, a Ordem dos Arquitectos de Portugal, a Associação dos Arquitetos do Timor Leste e a Ordem dos Engenheiros e dos Arquitectos de São Tomé e Príncipe.

 

 

O IAB pretende fazer uma reflexão pública da importância das áreas centrais das metrópoles como elemento indutor de desenvolvimento. A primeira ação será uma avaliação espacial do papel e das potencialidades do Centro Expandido do Rio de Janeiro (Centro, Região Portuária, Rio Comprido, São Cristóvão, Glória e Centro de Niterói) como ativador desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural para a cidade metropolitana do Rio de Janeiro.

 

 

Para a entidade brasileira, a expansão territorial, apoiada no modelo rodoviário e no estímulo imobiliário à ocupação de áreas livres, é determinante para a perda de vitalidade das áreas ocupadas e consolidadas dos centros urbanos das cidades e metrópoles brasileiras. A permanência desse modelo ampliará a degradação das áreas hoje ocupadas e o aumento dos custos dos serviços públicos, inviabilizando a sua universalização.

 

 

“As áreas centrais perderam população sob a perspectiva de transformá-las em lugares corporativos e comerciais. A reversão desse modelo precisa ser estudada. Sobretudo considerando-se que o fenômeno expandiu para além dos limites municipais, abrangendo a metrópole”, explicou o presidente do IAB, Sérgio Magalhães.

 

 

Serviço

Seminário ARQ21 – A metrópole contemporânea. Os mundos da lusofonia

Quando: 24 e 25 de fevereiro de 2016

Horário: 15h30 às 18h30

Local: sede do IAB-RJ

Endereço: Beco do Pinheiro, 10, Flamengo

Mais informações: (21) 2557-4480

 

Publicado em 22/02/2016.

Com informações do IAB

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