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II Fórum Internacional do CAU Brasil reúne arquitetos do mundo todo em Brasília

 

A Embaixada de Portugal em Brasília recebeu arquitetos e urbanistas de várias partes do mundo para discutir como os profissionais da área podem expandir suas fronteiras e oferecer seus serviços em outros países. O II Fórum Internacional de Conselhos, Ordens e Entidades de Arquitetura e Urbanismo do CAU Brasil, com o tema: “Mobilidade Profissional Internacional, da formação ao exercício profissional” reuniu representantes de organizações de arquitetos de países das Américas, da Europa, África e Ásia.

 

“Vamos produzir conhecimento sobre Arquitetura e Urbanismo neste evento, por meio de palestras, trocas de experiências e negociações, sempre buscar a união entre os países e a construção de resultados”, afirmou a presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh. Sobre a inserção internacional dos arquitetos brasileiros no mundo, a presidente disse que já começou a preparar a a participação brasileira no 28º Congresso Mundial de Arquitetos, em Copenhagen (COP2023UIA). “Estamos pensando na tecnologia, na mobilidade e na sustentabilidade. As casas refletem as possibilidades de viver”.

 

Confira o site oficial do evento

 

Na abertura do evento, ela destacou a importância da representatividade feminina nas associações de arquitetos e arquitetas. Nadia Somekh tratou das campanhas que estão sendo feitas pelo CAU Brasil para tornar os serviços de Arquitetura e Urbanismo, como o programa Mais Arquitetos e a Carta aos Candidatos às Eleições de 2022. “Nossa agenda tem como mensagem principal que o Brasil precisa de mais Arquitetura e Urbanismo”, disse.

 

A presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh; o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; e o coordenador da Comissão de Relações Institucionais do CAU Brasil, Jeferson Navolar

 

RELAÇÕES BRASIL-PORTUGAL
Evento conta com a participação do presidente da União Internacional de Arquitetos (UIA), o arquiteto mexicano José Luis Cortés. Na mesa de abertura, ele abordou os desafios atuais da profissão. “Podemos ajudar as cidades a ser mais resilientes e baixar as emissões de carbono. Vocês do Brasil tem uma grande responsabilidade nisso, principalmente por causa da preservação da Amazônia”, disse. Para ele, esses desafios globais também representam uma oportunidade histórica de mobilidade profissional. “Temos que estar unidos para lutar pelos mesmos objetivos.”

 

Para o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, a excelência da Arquitetura e do Urbanismo é um dos traços que marcam as relações entre os dois países. Prova disso são dois vencedores do Prêmio Priztker: o brasileiro Paulo Mendes da Rocha e o português Álvaro Siza. “Este é um dos setores mais importantes para nossa estratégia internacional, e este evento fala de um item essencial: a mobilidade profissional. Os fluxos migratórios que temos entre Brasil e Portugal vão se beneficiar muito dessa dinâmica”, afirmou o embaixador.

 

A diplomata Paula Alvez de Souza, representante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), reforçou a importância da Arquitetura para a projeção da nossa cultura em outros países. “Nossa diplomacia se inspira no Palácio do Itamaraty, uma obra de arte que também funciona como um museu de arte moderna. Há 60 anos o departamento cultural do Itamaraty difunde a Arquitetura Brasileira, participando de exposições aqui e no mundo”.

 

Presidente da União Internacional de Arquitetos, José Luis Cortés, marcou presença no II Fórum Internacional do CAU Brasil

 

Representando o Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP), o arquiteto português Rui Leão disse que a mobilidade é uma das principais pautas da organização. “Neste ano, o trabalho do CIALP aprovou a lingua portuguesa como língua oficial da União Internacional de Arquitetos (UIA). Isso é muito importante porque reforça a nossa agenda de mobilidade internacional”.

 

NOVOS AVANÇOS
Coordenador da Comissão de Relações Institucionais, o conselheiro do CAU Brasil Jeferson Navolar (PR) ressaltou a importância de dois acordos internacionais que permitem novos avanços na mobilidade internacional de arquitetos e urbanistas brasileiros: o acordo dos países do MERCOSUL sobre registros profissionais provisórios e o acordo de mobilidade profissional assinados pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). “Estamos aqui neste evento para ouvir , aprender e avançar no processo de mobilidade internacional, a partir de acordos bilaterais entre as organizações de arquitetos”.

 

Representante do Fórum de Presidentes dos CAU/UF, a presidente do CAU/MG, Maria Edwiges Leal destacou a necessidade de acordos de mobilidade profissional com países da América do Sul que fazem fronteira com o Brasil, principalmente nos estados do Oeste. “A pandemia acelerou o trânsito do trabalho para outros países, de maneira muitas vezes informal”, disse.

 

Mesa de abertura: Eleonora Mascia, presidente da FNA; José Luis Cortés, presidente da UIA; Paula Alvez de Souza, representante do Ministério das Relações Exteriores (MRE); Luís Faro Ramos, embaixador de Portugal; Nadia Somekh, presidente do CAU Brasil; Maria Edwiges Leal, presidente do CAU/MG; e Jeferson Navolar, conselheiro do CAU Brasil (PR)

 

A presidente da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA) e coordenadora do Colegiado das Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas (CEAU), Eleonora Mascia, lembrou que a Arquitetura e o Urbanismo são pautas urgentes para o mundo todo, e como isso faz parte de um movimento politico global.

 

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