CAU/BR

“Live” discutirá mobilidade nas cidades pós-pandemia

A pandemia revelou que o transporte público é um dos vetores de disseminação do coronavírus. Que mobilidade é mais adequada para enfrentar crises como esta? A “live” “Mobilidade e Inclusão” que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) promoverá na quinta-feira, 23 de julho, em conjunto com outras seis entidades que congregam arquitetos e urbanistas do país, vai tratar dessas e de outras questões. O debate online faz parte do ciclo de seis “lives” denominado “Novas Cidades 2021”. O objetivo é colher subsídios para a elaboração de “Carta aos Candidatos nas Eleições Municipais de 2020”.

 

 

O debate será realizado a partir das 18h30, com duração de uma hora e meia. A transmissão ocorrerá pelas plataformas digitais do CAU/BR (uma delas o Facebook) e pelo portal UOL (canal ECOA), que apoia a iniciativa.  A jornalista Cristina Serra fará a mediação.

 

Participarão da “live”:


Deputado Federal Gustavo Fruet (PDT/PR)
Advogado. É deputado federal pelo Paraná. Foi vereador e prefeito de Curitiba. Na Câmara dos Deputados é membro das Subcomissões de Habitação, de Mobilidade Urbana, sobre Cidades Inteligentes, da Comissão Especial de Startups, entre outras. É doutor em Direito das Relações Sociais e mestre em Direito Público.

 

Letícia Bortolon
Arquiteta e urbanista. É gerente de Políticas Públicas do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil) e trabalha com a articulação de atores de organizações da sociedade civil, dos setores público, privado e academia, sobretudo para a pesquisa, desenvolvimento e adoção de indicadores de mobilidade sensíveis às variáveis de gênero, raça e renda. É especialista em Direito Urbanístico.

 

Martha Lúcia Gutierrez
Advogada. É secretária-geral da Associação Latino-Americana de Sistemas Integrados para a Mobilidade Urbana – SIMUS (Colômbia). Foi promotora e organizadora da Cúpula das Cidades Líderes em Mobilidade Urbana Sustentável da América Latina, realizada em Lima, Peru, em 2014. Dirigiu Projetos de Mobilidade Urbana e Mudança Climática em coordenação com o Banco Mundial, ONU-Habitat, Cooperação Suíça, Organização Pan-Americana da Saúde, Instituto Wuppertal de Clima, Meio Ambiente e Energia da Alemanha, Corporação Andina de Desenvolvimento CAF e com o Instituto do Ar Limpo, entre outros.

 

Henrique Silveira
Geógrafo. É coordenador executivo da ONG Casa Fluminense, que atua na construção de políticas públicas na metrópole do Rio de Janeiro. É mestre em Comunicação e Cultura. Trabalhou como analista de Responsabilidade Social do SESC-Rio; como gestor local do Programa UPP Social, do Instituto Pereira Passos (IPP) e no IBGE, como supervisor do Censo 2010.  Suas principais áreas de interesse são desenvolvimento urbano, desigualdades e participação social.

 

Além do CAU/BR, promovem o ciclo o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), a FNA (Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas), a ABEA (Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo), a AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), a ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas) e a FeNEA (Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo), componentes do CEAU (Colegiado das Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas).

 

Há tempos o transporte coletivo é tido como a melhor solução para a mobilidade urbana, tanto em termos sociais como ambientais. Diante do atual cenário de pandemia, esse meio de locomoção tem se mostrado um vetor propício para a disseminação da doença. Considerando que o incentivo a automóveis individuais não é uma alternativa viável para as metrópoles, que já sofriam com problemas de poluição e congestionamento, é preferível o investimento na ampliação de calçadas e ciclovias.

 

  • Como as grandes cidades têm abordado o tema da mobilidade em seus planejamentos de curto, médio e longo prazo frente às ameaças da pandemia?
  • Como a interseccionalidade deve ser incorporada no planejamento da mobilidade urbana? Quais as especificidades de deslocamento de cada grupo populacional, considerando idade, capacidade, classe, raça, religião e gênero, entre outros? Como cada um deles foi, é, e será afetado pela pandemia?
  • Qual a importância da diversidade e da representatividade das instâncias de planejamento e tomada de decisão?
  • Quais os grupos populacionais mais fragilizados pela pandemia e como elaborar uma política de recuperação socioeconômica solidária?
  • Como as especificidades regionais e geográficas de cada município devem ser incorporadas no planejamento da mobilidade?
  • Como o planejamento urbano e o projeto podem contribuir para a segurança e o combate ao assédio e à violência nos espaços públicos?
  • Quais os instrumentos legais vigentes que respaldam ações de acessibilidade e inclusão em espaços públicos e quais tem sido os entraves para a sua implementação? Quais alterações e atualizações deverão ser debatidas face à atual crise de saúde mundial?
  • Quais as boas práticas de gestão que podem servir como exemplos para o planejamento municipal no âmbito da mobilidade?
  • Como garantir e implementar a integração e a multimodalidade dos sistemas de mobilidade?
  • Como fomentar a mobilidade ativa? Quais são os demais meios de transporte sustentáveis nos dias de hoje?
  • Como acelerar obras de melhoria e ampliação da infraestrutura de transporte, tirando partido da reclusão urbana causada pelo isolamento social?
  • Qual o futuro do teletrabalho e o seu impacto social e ambiental nas grandes cidades?
  • Como as periferias se relacionam e se relacionarão com os centros urbanos?
  • Qual a urgência em se investir na ampliação e qualificação da rede ferroviária e hidroviária visando maior integração do território municipal às regiões metropolitanas, assim como dos territórios urbanos e metropolitanos?

 

O ciclo será concluído dia 28/07, com os encaminhamentos para a elaboração da “Carta aos Candidatos”. Iniciado dia 9 com o tema “Arquitetura e Saúde”, já discutiu “Urbanismo e Meio Ambiente” (14); “Governança e Financiamento” (16); “Paisagem e Patrimônio” (21) e “Mobilidade e Inclusão” (23).

 

As “lives” do “Novas Cidades 2021” deverão ser direcionadas de tal forma a encaminhar propostas concretas aos candidatos aos poderes Executivo e Legislativo municipais, tendo caráter mais propositivo do que de diagnóstico. Os temas serão abordados com transversalidade por quatro debatedores, sendo um arquiteto e urbanista, um especialista no tema específico da “live”, um representante comunitário e um debatedor com viés político. Para conhecer mais detalhes consulte:  www.caubr.gov.br/cidades2021/

 

Clique aqui para acessar resenhas de debates e artigos sobre Habitação e Cidades Pós-Pandemia

 

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