Relações Internacionais

Mobilidade profissional será tema de Fórum Internacional promovido pelo CAU Brasil

O CAU Brasil promoverá entre os dias 21 e 23 de julho o II Fórum Internacional de Conselhos, Ordens e Entidades de Arquitetura e Urbanismo, com o tema “Mobilidade Profissional Internacional”. O evento, em formato híbrido, será realizado na sede da Embaixada de Portugal em Brasília.

 

Com  participações presenciais confirmadas do presidente da UIA (União Internacional dos Arquitetos), José Luis Cortés; do Conselho Internacional dos Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP), Rui Leão; e da Ordem dos Arquitectos de Portugal, Gonçalo Byrne, o evento reunirá órgãos reguladores de Arquitetura e Urbanismo dos Estados Unidos e dos países lusófonos que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

 

Nadia Somekh, presidente do CAU Brasil, e José Luis Cortés, presidente da UIA

 

Conselheiro Jeferson Navolar (centro) com presidente da Ordem dos Arquitectos de Portugal, Gonçalo Byrne,  a secretária da OA/PT, Carla Lima Vieira

 

Rui Leão, do Conselho Internacional dos Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP)

 

Evento também vai debater a mobilidade profissional entre os países do Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Representantes dos órgãos de arquitetos vão debater o Acordo Marco de Registro Provisório da Comissão de Integração da Agrimensura, Agronomia, Arquitetura, Geologia e Engenharia no Mercosul (conhecido como “Acordo CIAM”).

 

A formação dos arquitetos e urbanistas nos países do Mercosul e nos países da CPLP será igualmente objeto de mesas de debates.

 

A programação, cuja íntegra será divulgada em breve, prevê palestra do embaixador Paulo Nogueira Batista Jr na abertura do Fórum, e eventos culturais nas noites dos três dias.

 

Embaixada de Portugal em Brasília (1973‐1978) projeto do arquiteto Raul Chorão Ramalho (1914‐2002)

 

PORTUGAL

Em maio, em visita que o conselheiro Jeferson Navolar, coordenador da Comissão de Relações Institucionais do CAU Brasil fez a Portugal, foram retomadas as   negociações com a Ordem dos Arquitectos de Portugal (OA/PT) para possibilitar a mobilidade dos arquitetos brasileiros e portugueses entre os dois países.

 

Durante o Fórum deverá ser assinado Memorando de Entendimentos entre as instituições e definida uma Comissão Técnica encarregada de discutir a metodologia proposta pelo CAU Brasil ao presidente da OA/PT, Gonçalo Byrne,  e à secretária da OA/PT, Carla Lima Vieira. “O objetivo é uma tomada de decisão o mais urgente e alcançarmos um processo que evite o máximo de burocracias para os profissionais”, afirma Jeferson Navolar.

 

Entre os anos de 2013 e 2018 vigorou um acordo entre o CAU Brasil e a OA/PT que previa regras para atuação dos profissionais nos dois países. Porém, o acordo não foi renovado, uma vez que as regras não satisfaziam os anseios de ambas as partes, principalmente no que se refere à validação dos diplomas pelas universidades. Desta vez, o CAU Brasil busca o reconhecimento recíproco de qualificações profissionais em seu sentido pleno e mútuo.

 

ESPANHA

 

Os representantes espanhóis deverão trazer para o Fórum informações atualizadas sobre projeto de “Lei de Qualidade da Arquitetura” em tramitação no Senado da Espanha.

 

O documento declara a arquitetura como um bem de interesse geral da sociedade e visa inserir o princípio da qualidade de arquitetura como requisito básico para as contratações públicas e construções em geral.

 

“Apostar na qualidade arquitetônica, tanto no entorno urbano como rural, supõe reconhecer, em primeiro lugar, a dimensão cultural, como intelectual, artística e profissional, de uma disciplina que impacta transversalmente múltiplos aspectos da sustentabilidade”, diz a justificativa do projeto.

“Supõe também reconhecer seu valor econômico, não apenas por sua contribuição para a geração de empregos e recursos financeiros, mas também desde o ponto  de vista da resiliência e da economia circular. Nesta época em que a sociedade exige uma nova cultura de austeridade, circularidade e solidariedade, a  arquitectura de qualidade pode ajudar a fazer mais com menos, especialmente quando se trata de otimização de recursos naturais e redução de gás”.

Uma resposta

  1. Eu tentei validar meu diploma em Portugal em 2018, além de ser caro o processo, eu deveria estudar mais 2 anos, se fosse 6 meses e sem custos, eu faria, mas estudar 2 anos pagando 16 mil euros no total, para estudar o que já estudei, não me parece correto, mas fico feliz que estamos avançando depois de mais de 4 anos.

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