O CAU/BR lamenta o falecimento do arquiteto e urbanista Alfredo Britto, ativo defensor do patrimônio histórico do Rio de Janeiro e professor da PUC-RJ. Desde os anos 1970, trabalhou no escritório GAP – Arquitetura e Planejamento, atuando em projetos comerciais e de restauração de patrimônio.
Recebeu diversos prêmios em concursos e premiações, como a 1ª Premiação Anual do IAB RJ, em 1963. Britto trabalhou na restauração do Arquivo Nacional (antiga Casa da Moeda) e do Conjunto Nacional do Pedregulho, projeto de Affonso Eduardo Reidy. Em outubro passado, lançou o livro “Pedregulho, o sonho pioneiro da habitação popular no Brasil”, lançado em outubro.
“Tive a honra de trabalhar com ele em seu escritório, em Santa Teresa. Era um profissional aplicado, premiado, autor de livros importantes”, afirmou o presidente do CAU/RJ, Jerônimo de Moraes Neto. O conselheiro do CAU/RJ Romão Pereira também foi parceiro de Alfredo Britto em projetos de Arquitetura. “Participamos de diversas concorrências e por último fez com Margareth Pereira a exposição dos 50 anos do Aterro do Flamengo, em exibição ainda no Espaço Cultural dos Correios”. Disse.
Além de sua atuação profissional, Alfredo também se destacava por sua militância política e cultural. Participou da direção do IAB Nacional e do IAB-RJ, do movimento Viva Rio, da Associação de Moradores de Santa Teresa e lutou pelo tombamento do Castelinho do Flamengo e contra a demolição do Palácio Monroe.
Publicado em 25/11/2015
