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Definidos os representantes brasileiros na Bienal de Veneza 2018

Do Plano ao Projeto: SESC Parque Dom Pedro II – Una Arquitetos

Iniciativa inédita nas representações brasileiras na Mostra Internacional de Arquitetura de Veneza, a exposição Muros de Ar destinou um mês para inscrições e avaliações de projetos públicos, a integrarem a seleção curatorial que ocupa o pavilhão brasileiro a partir de 26 de maio. A convocatória selecionou 17 projetos no território brasileiro que utilizam a arquitetura como instrumento de mediação de conflitos, transições entre os domínios público e privado e conexão entre tecidos urbanos distintos.

 

Com curadoria coletiva dos arquitetos Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho, selecionados pela Fundação Bienal de São Paulo para organizar a mostra, a convocatória recebeu 289 projetos em mais de 60 cidades brasileiras.

 

“A escolha ilustra uma variedade de processos que são enfrentados pelos arquitetos no momento do projeto, entre eles: tornar áreas privadas em espaços para fruição pública, conectar bairros, transpor cicatrizes construídas por grandes eixos infrastruturais, revitalizar áreas degradadas, abrir novas frentes de cidade para o mar, requalificar bairros de comunidades vulneráveis através da introdução de programas e moradia de qualidade, manter espaços de cultura em bairros em transformação. De diversas escalas e naturezas, os selecionados demonstram o enorme desafio que é construir e tornar realidade projetos deste caráter no cenário brasileiro contemporâneo”. – afirmam os curadores.

 

Participantes selecionados

 

Boulevard da Liberdade – Corsi Hirano Arquitetos / São Paulo/SP
De onde não se vê quando se está (MAC) – Pedro Varella / Gru.a Arquitetos / Niterói/RJ
Do Plano ao Projeto: SESC Parque Dom Pedro II – Una Arquitetos / Plano Urbanístico desenvolvido por: Laboratório de Urbanismo da Metrópole- LUME da FAUUSP, Una Arquitetos, H+F Arquitetos e Metrópole Arquitetos / São Paulo/SP
Edifício Amata – Triptyque Architecture / São Paulo/SP
Escola sem Muros: Centro Cultural Jardim Damasceno – Tomaz Lotufo / São Paulo/SP
Farol da Maré – Pedro Évora / Rio de Janeiro/RJ
Instituto Brincante – Bernardes Arquitetura / São Paulo/SP
Moradias Infantis – Rosenbaum +  Aleph Zero / Formoso do Araguaia/TO
Habitação estudantil UNIFESP, Campus Osasco – H+F Arquitetos / Osasco/SP
Parque Novo Santo Amaro V – Vigliecca & Associados / São Paulo/SP
Orla Marítima de Ilha Comprida – Boldarini Arquitetos / Ilha Comprida/SP
Pirajussara 5 – Libeskindllovet Arquitetos / São Paulo/SP
Praça Infantil – Studio MK27 / São Paulo/SP
Projeto Centro Aberto – SP Urbanismo / São Paulo/SP
Sesc Ribeirão Preto – SIAA + HASAA / Ribeirão Preto/SP
Terreiro Oxumaré – Brasil Arquitetura / Salvador/BA
Travessias – sauermartins + metropolitano / Belo Horizonte/BH

 

Sobre a participação oficial do Brasil na 16ª Mostra Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza:

Resposta à curadoria geral da 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza que, em 2018, propõe o tema FREESPACE, a mostra Muros de Ar tem curadoria do coletivo de arquitetos selecionados pela Fundação Bienal de São Paulo: Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho. Com duas frentes expográficas no Pavilhão do Brasil, a mostra pretende investigar o muro como um elemento da arquitetura, da cultura e da identidade brasileira, e vê no ato de sua transposição um convite ao convívio e à multiplicidade. “Procuramos respostas que lidem com as barreiras e os limites presentes nas cidades, expondo a indissociável necessidade de projetá-las. Evidenciando as divisões existentes entre o espaço público e o privado, quer seja pela demanda de clientes, segurança, contexto ou fatores culturais, os projetos que pretendemos expor precisam apresentar diretamente os enfrentamentos dessas condições”, explicam os curadores.

 

Desde 1995, a organização das representações oficias do Brasil nas Bienais de Arte e Arquitetura de Veneza é uma atribuição conjunta dos Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores – responsáveis pela promoção e difusão da cultura brasileira nos âmbitos nacional e internacional, e da Fundação Bienal de São Paulo – responsável pela escolha dos curadores e a produção das mostras.

 

Fonte: Fundação Bienal de São Paulo  

 

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