CAU/BR

Plenário do CAU/BR aprova contrato com o IAB-DF para construção da sede

PLENARIA

 

Os conselheiros federais do CAU/BR aprovaram o texto do contrato que será assinado com o IAB-DF para a construção de uma sede própria para as duas instituições. Pelo acordo, o edifício será construído pelo CAU/BR em um terreno do IAB-DF em Brasília, e o espaço será divido entre as duas instituições. A área é o Lote 21 da Quadra 603 do SGAS (Setor de Grandes Áreas Sul), uma dos últimos terrenos ainda disponíveis no centro da cidade. O texto do documento foi aprovado na 3ª Reunião Plenária Extraordinária do CAU/BR, realizada em Brasília no dia 8 de julho, na oportunidade em que os conselheiros federais estavam em Brasília para a reunião ordinária das Comissões do CAU/BR.

 

O contrato deverá ser assinado no dia 21 de julho e, na sequência, será lançado o edital do Concurso Público de Arquitetura para a escolha do projeto arquitetônico da sede. “É importante comprovar que é possível fazer uma obra pública e de qualidade dentro dos parâmetros que o CAU/BR defende: contratar o projeto por concurso público, licitar a execução com projeto completo, realizar a obra dentro do prazo e do orçamento definidos. Para no final termos o nosso edifício como exemplo de qualidade arquitetônica e boa gestão”, afirma o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro.

 

O terreno do IAB-DF foi avaliado pela Caixa Econômica Federal em R$ 14,7 milhões, de acordo com laudo oficial apresentado aos conselheiros federais pelo arquiteto Marcelo Gomes de C. Pereira, perito em avaliações credenciado pela Caixa. O CAU/BR deverá aplicar o mesmo valor na construção, sendo que R$ 10 milhões já estão disponíveis via receita de capital – valor economizado em anos anteriores para ser investido na sede do Conselho. Ao final, cada entidade ficará com 50% do terreno e 50% do edifício, cuja solução arquitetônica deverá preservar a independência física e institucional das organizações. Como a lei prevê a criação de subcondomínios, cada parte fará a manutenção de sua área respectiva.

 

Uma comissão conjunta, com dois membros de cada instituição, coordenará e fiscalizará os atos necessários à realização do empreendimento, sob a direção conjunta dos presidentes do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, e do IAB/DF, Matheus Seco. Os dois membros do CAU/BR, eleitos pelos seus pares, são os conselheiros federais Celso Costa (Mato Grosso do Sul) e Heitor Maia(Alagoas), tendo o conselheiro Sanderland Coelho Ribeiro (Piauí) como suplente. Pelo IAB/DF, foram indicados os arquitetos Luiz Otávio Alves Rodrigues e Célio Melio Costa Jr.

 

OBRA – A edificação poderá ser construída em uma ou mais etapas, a depender do valor total orçado para o empreendimento, com área total estimada em 7.500 m², assim distribuídas: 2.500m² em subsolo para garagem, acesso e locais técnicos, mais 5.000m² em três pavimentos e até 40% da cobertura (quarto pavimento) para área social útil.

 

A construção será licitada somente após a conclusão do Projeto Completo – de Arquitetura e Complementares –, à exceção dos projetos de programação visual, mobiliário e paisagismo, que poderão ser realizados no decorrer da obra.

 

A Reunião do CAU/BR foi realizada no Plenário do Conselho Federal de Economia (COFECON), que gentilmente cedeu seu espaço ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Registramos aqui nossos agradecimentos ao Presidente e aos conselheiros e funcionários do COFECON.

 

Publicado em 08/07/2016

21 respostas

  1. Quando será realizado o lançamento do edital do concurso, inicialmente previsto para 21/julho?
    A última notícia sobre este concurso é de 27/julho e não foi divulgado o cronograma atualizado.

  2. Parabéns a iniciativa do concurso. É primordial uma sede com todos os atributos e regras da boa e contemporânea arquitetura. Sobre dividir o terreno e a edificação com outro órgão da mesma área, acho totalmente justificável. Uma demonstração de consciência e otimização dos espaços de nossa cidade. Sou estudante de arquitetura e urbanismo e acredito que os velhos conceitos que atrasam os verdadeiros avanços de nosso discurso, sejam colocados na prática e estou feliz com esta forma de dar vida a nova sede.

    1. Favor, colar este comentário com correção.

      Parabéns a iniciativa do concurso. É primordial uma sede com todos os atributos e regras da boa e contemporânea arquitetura. Sobre dividir o terreno e a edificação com outro órgão da mesma área, acho totalmente justificável. Uma demonstração de consciência e otimização dos espaços de nossa cidade. Sou estudante de arquitetura e urbanismo e acredito que precisamos deixar os velhos conceitos já comprovados da sua ineficácia. O conhecimento adquirido nos dará o avanço que precisamos ao nosso discurso. Contextualizar a edificação é tão importante quanto a arquitetura em si.

  3. Não queremos mais um “Palacio” na paisagem de Brasilia.
    Quero ações de reconhecimento de minha profissão espalhadas por meu país.
    Enquanto não formos merecedores de reconhecimento perante a sociedade e por outras categorias profissionais (a começar pelas engenharias) acho que não tem justificativa uma construção nos termos propostos.

  4. PARABÉNS VAMOS LA COM ESSA OBRA, JÁ ESTAVA NA HORA DE TER ESSA INICIATIVA, POIS SAÍMOS DO CREA E FICAMOS SEM SEDE, VALEU GAROTOS.

  5. Gostaria de ver o CAU defender sobre tudo a valorização da classe desde a limitação de assinatura de projetos até a fiscalização e obrigatoriedade de cobrança dos honorários. Autodesk, Archicad, prefeituras e o próprio CAU cobram um absurdo para nós trabalharmos concorrendo com recém formados que usam programas piratas e saem por aí assinando projetos a preços pornográficos ! E as decoradoras e artistas de griffe que não emitem Responsabilidade técnica ganham fama como arquitetos de interiores Brasil a fora.
    Vamos valorizar quem mereçe CAU! pelo fim da prostituição de preços no Brasil!

    1. Eu acho que o CAU deveria incluir estes profissionais de decoração, interiores e demais artistas junto ao conselho, ate como forma de regular as atribuições de cada. Desta forma o mercado fica regulado e todos terão o seu espaço.
      Em vez de mante-los distantes, o ideal seria inclui-los.

      Sou empresario e profissional vinculado ao CREA, mas minha empresa tem todos estes profissionais citados acima. Trabalhamos em equipe e resolvemos os problemas dos clientes, e é assim que deve ser. Tanto arquitetos, decoradores e engenheiros.

  6. NÃO CON-COR-DA-MOS COM A “UNIÃO” DESTAS ENTIDADES.NEM TODOS OS ARQUITETOS DO BRASIL SÃO ASSOCIADOS AO IAB. PORTANDO PARECE UMA SITUAÇÃO INDESEJÁVEL E PROTECIONISTA.

    1. Celeverson, conforme explicado na matéria, cada entidade cuidará de sua estrutura em separado e contribuirá de forma igualitária para a construção.

  7. Então podemos nos preparar para aumento da anuidade. Mas trabalhar e valorizar os que pagam as anuidades, NADA!!!

    PARABÉNS, Vamos gastando!!!!

    1. Prezado Alan Oplustil, os valores das anuidades e dos RRT, assim como os critérios obrigatórios para suas atualizações anuais, estão definidos nos Artigos 42 e 49 da Lei 12.378/2010 e não podem ser modificados a critério do CAU.

  8. PARABENIZO O CAU. VAMOS ERRADICAR O RDC !!!

  9. Acho de suma importância a construção das sedes, mas tratando do concurso, devemos colocar na comissão julgadora arquitetos de renome com vitorias em concursos em seu curriculum, do tipo: Paulo Mendes da Rocha, Andrade e Moretim, ….. também colocar como item obrigatório a análise de carga térmica das propostas(softwares tais como Chaminé 2.5(ventilação ambiente) e Analysis CST( conforto térmico com a carta do local), pois no ultimo concurso que teve ai em Brasilia, ganhou uma caixa de vidro!!!! Temos de entender que o”bonitinho mas ordinário” tem de acabar na arquitetura atual e vai split!!!, as técnicas sustentáveis já estão implícitas no exercício da boa arquitetura. E vários arquitetos não entram nos concursos por este fator, não existe um critério mais técnico nos julgamentos.

  10. PARABENIZO O CAU, DEVENDO OUTRAS INSTITUIÇÕES SEGUIREM
    O EXEMPLO DA CONTRATAÇÃO COMPLETA DOS PROJETOS.

    VAMOS ERRADICAR O RDC !!!

  11. Sigamos construindo cidades assim, então. 1/3 da área construída para garagem, isso sim é mensagem. Depois não achem estranho que o CAU não se posicione contra projetos carrocratas que destroem nossas cidades.

  12. Crise para o CAU não existe crise!!!!
    Apagaram as criticas e questionamentos ao projeto do outro forum?!?!?!

  13. O CAU deve ser muito mais que mero balcão de atendimento aos profissionais, sendo, pois, o símbolo do esforço de todos os Arquitetos na transformação do retrato das cidades e do País.

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