ARQUITETURA SOCIAL

Presidente da Ordem dos Arquitectos de Angola visita o CAU/BR

Visitaram a sede do CAU/BR, no dia 20 de junho, os arquitetos e urbanistas Victor Leonel e Celestino Chitonho, respectivamente presidente e secretário geral da Ordem dos Arquitectos de Angola. Eles vieram a Brasília para conhecerem de perto os resultados do programa de voluntariado em assistência técnica em Arquitetura e Urbanismo criado pela CODHAB (Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal).

 

Os arquitetos e urbanistas angolanos Celestino Chitonho e Victor Leonel e o arquiteto e urbanista Raquelson Lins, chefe de gabinete da Presidência do CAU/BR.

 

Os arquitetos angolanos Vanda Mavilacana e Ariel Aleixo estão completando um ciclo de seis meses de voluntariado. Eles atuaram em projeto de regularização da área do Sol Nascente, nos arredores do Distrito Federal. Em breve, outros três profissionais conterrâneos iniciarão uma nova etapa do programa realizado em parceria com o Conselho Internacional de Arquitetos da Língua Portuguesa (CIALP). Os custos com a viagem são de responsabilidade dos voluntários, o governo do Distrito Federal auxilia com a cessão de estadia para os trabalhadores.

 

“Os resultados obtidos foram muito bons. Nossos voluntários puderam trabalhar em igualdade de condições e tarefas dos profissionais da CODHAB atuando diretamente junto à comunidade e voltam satisfeitos por terem se sentido valorizados e úteis. Nos disseram que guardarão para sempre a alegria estampada nos rotos das pessoas que ajudaram”, afirmou o presidente da OAA ao arquiteto e urbanista Raquelson Lins, chefe de gabinete da Presidência do CAU/BR.

 

Angola tem uma população de 25 milhões de habitantes e apenas 1200 arquitetos, mas esse número tendo a crescer nos próximos anos com a abertura de novas escolas. Hoje a política habitacional é controlada pelo governo central porém a partir de 2020 uma reforma política já decidida dará maior autonomia aos municípios, o que permitirá aos arquitetos atuarem com maior intensidade no campo da assistência técnica de interesse social. O que poderá ser feito inclusive sob a orientação direta da Ordem, informa Victor Leonel, um dos indicados para futuro presidente da União Africana de Arquitectos.

 

Nessa perspectiva, segundo o secretário Celestinho Chitonho, será importante buscar referências na arquitetura autoctone, com o objetivo de preservar a identidade. A Ordem igualmente se preocupa com a preservação do patrimônio histórico de Angola a partir da criação de uma cultura que fundamente a escolha e catalogação dos bens a serem tombados. “É um trabalho de educação continuada, pois as escolas não abrangem esses conhecimentos. Da mesma forma elas nada ensinam sobre empreendedorismo, o que dificulta muito os arquitetos iniciantes que desejam montar seus escritórios”. Ele acredita que também nesses aspectos o Brasil poderá colaborar através de futuros acordos de cooperação com entidades de arquitetura e urbanismo nacionais.

 

Os arquitetos manifestaram integral apoio ao UIA2020RIO.

 

Arquitetos voluntários de Angola atuarão em projetos habitacionais do DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília.

 

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