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QUINTA, DIA 9 !!! :”Live” debaterá relação entre Arquitetura e Saúde

Como a Arquitetura, o Urbanismo  e o Paisagismo podem melhorar a saúde nas moradias, nos espaços públicos e no planejamento do saneamento básico de nossas cidades?  Essa é a questão chave da “live” com o tema “Arquitetura e Saúde” que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) promoverá na quinta-feira, 9 de julho, em conjunto com outras seis entidades que congregam arquitetos e urbanistas do país. O debate online faz parte de ciclo de seis “lives” denominado “Novas Cidades 2021”. O objetivo é colher subsídios para a elaboração de “Carta aos Candidatos nas Eleições Municipais de 2020”.

 

O debate será realizado a partir das 18h30. A transmissão ocorrerá pelas plataformas digitais do CAU/BR (www.caubr.gov.br) e pelo portal UOL. A jornalista Cristina Serra fará a mediação.

 

O tema da “live” é da maior relevância e ocorre simultaneamente ao lançamento conjunto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) da publicação “Integrando Saúde ao Planejamento Urbano e Territorial” (Integrating Health in Urban and Territorial Planning, em inglês).

 

“Idealmente, as cidades são planejadas para padrões adequados de vida e trabalho, crescimento econômico sustentável, desenvolvimento social, sustentabilidade ambiental, melhor conectividade, mas o ‘porquê’ no centro de todas essas coisas se resume à saúde física e mental e ao bem-estar”, afirma a diretora do Departamento de Saúde Pública, Meio Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde da OMS, Dra. Maria Neira.

 

A Chefe de Planejamento, Finanças e Economia do ONU-Habitat, Laura Petrella, explica que o planejamento urbano e territorial fornece uma estrutura para alinhar e transformar os ambientes construídos e naturais. “Colocar a saúde humana e ambiental no centro do processo e dos princípios de planejamento urbano e territorial permitirá que todo o potencial de nossas cidades e territórios proporcione ambientes mais saudáveis e resilientes”. Para saber mais sobre a publicação, clique aqui

 

Participarão da “live” do dia 9:

 

Deputada Federal Carmen Zanotto (Cidadania/SC)

Enfermeira. É deputada federal por Santa Catarina e presidente da Frente Parlamentar Mista de Saúde, relatora da Comissão Externa de Enfrentamento ao coronavírus e terceira Procuradora Adjunta da Câmara dos Deputados. Foi vereadora e secretária Municipal de Saúde de Lages (RS) e de Estado em Santa Catarina. Tem especialização em Administração Hospitalar e em Recursos Humanos.

 

Simone Cynamon Cohen
Arquiteta e urbanista. É professora da Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz e líder do Grupo de Pesquisa Desenvolvimento Local: Determinantes Sociais da Saúde e Ambiente e Habitação Saudável, certificado pelo CNPq. Integra o Centro Colaborador da OPAS – Meio Ambiente e Saúde Pública. Tem especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental, é doutora e mestre em Saúde Pública e tem pós-doutorado em Arquitetura e Urbanismo

 

Karine Santana
Sanitarista/pesquisadora na área de Saúde. É professora de Saúde Coletiva na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e na Residência Multiprofissional em Clínica da Pessoa e da Família. Atua principalmente em políticas públicas de saúde, determinantes sociais da saúde, epidemiologia social, vigilância em saúde, saúde da população negra e educação em saúde. É doutoranda em Medicina e Saúde.

 

Gilson Rodrigues
É coordenador nacional do G10 das Favelas e líder comunitário em Paraisópolis/São Paulo. Fundou projetos esportivos e culturais, como a Orquestra e Ballet de Paraisópolis

 

 

Além do CAU/BR,promovem o ciclo o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), a FNA (Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas), a ABEA (Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo), a AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), a ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagístas) e a FeNEA (Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo), componentes do CEAU (Colegiado das Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas).

 

Arquitetura e planejamento urbano são, em tempos de pandemia, reconhecidos como campos do saber essenciais para se evitar a proliferação da doença. Neste ponto pretende-se discutir quais os novos caminhos para projetos e políticas públicas e como deverá ser feita a adaptação e a ocupação dos espaços para as novas formas de vivência e convivência.

 

Norterão o debate as seguintes diretrizes:

  • Como a Arquitetura, o Urbanismo e o Paisagismo podem se afirmar como campos de enfrentamento à pandemia ?
  • Como garantir as necessárias condições de saneamento ambiental e salubridade das moradias e dos assentamentos urbanos?
  • Como as cidades deverão se reconfigurar para frear os contágios e evitar futuras pandemias? Como será a preparação a curto prazo para o retorno ao trabalho e para o fim do isolamento social?
  • Como o estado e os cidadãos podem se preparar para as mudanças que ocorrerão a curto, médio e longo prazo?
  • Como podemos contribuir para que as políticas públicas e os direitos constitucionais sejam garantidos a todos e todas?
  • Qual o papel do arquiteto e urbanista na implementação das agendas urbanas e ambientais internacionais (Nova Agenda Urbana, Agenda 2030, Acordo de Paris, etc.)?
  • Como estruturar as cidades a partir das políticas urbana, habitacional e da mobilidade urbana?
  • Como planejar e executar a infraestrutura urbana de forma holística, integrando o saneamento básico às políticas públicas de saúde, planos de habitação, arborização, recursos hídricos e resíduos sólidos?
  • Quais os entraves atuais dentro do cenário econômico, político e social brasileiro para a implementação de políticas ambientais e para a universalização do saneamento básico?

 

O ciclo prosseguirá com os seguintes temas:

= Dia 14/-07: “Cidades Sustentáveis”  (Urbanismo e meio ambiente: como reinventar as cidades no pós-pandemia?);

= Dia 16/07: “Governança e Financiamento” (Cidades não se fazem de improviso. Como torná-las menos desiguais?);

= Dia 21/07:“Paisagem e Patrimônio” (Qualidade de vida nas cidades: paisagens e história);

= Dia 23/07: “Mobilidade e Inclusão” (Circulando pela cidade: novas dimensões da mobilidade urbana). 

= Dia 28/07: Mesa Conclusiva, encaminhamento da elaboração da “Carta aos Candidatos”.

             

As “lives” do “Novas Cidades 2021” deverão ser direcionadas de tal forma a encaminhar propostas concretas aos candidatos aos poderes Executivo e Legislativo municipais, tendo caráter mais propositivo do que de diagnóstico. Os temas serão abordados com transversalidade por quatro debatedores, sendo um arquiteto e urbanista, um especialista no tema específico da “live”, um representante comunitário e um debatedor com viés político. Para conhecer mais detalhes consulte:  www.caubr.gov.br/cidades2021/

 

2 respostas

  1. Quando o Conselho decide “abrir” as portas para um debate com conhecimento diverso, DEVERIA consultar a maior instituição da área, a ABDEH – Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, com 26 anos de atuação EFETIVA em estudos sobre os espaços de saúde no Brasil, além de ser representante do Brasil na IFHE – International Federation of Healthcare Engineering, entidade vinculada a OMS e ONU para instalações de saúde mundo afora…
    A Associação congrega profissionais de múltiplas áreas de atuação, desde médicos, enfermeiros, engenheiros de várias pastas e, mais de 650 arquitetos associados. Todos profissionais ATUANTES no mercado, discutindo e contribuindo no dia-a-dia com este debate ora premente.
    Certo de que o Conselho, em uma próxima oportunidade, fará esta aproximação para uma parceria profícua, reitero meus sinceros votos de pleno êxito nesta jornada ora encampada, a discussão dos espaços de saúde na cidade… tema mais que NECESSÁRIO para os dias atuais.

  2. CAU, por que a ABDEH não participa dessa Live, sendo a entidade que mais conhece a realidade da arquitetura hospitalar brasileira ?
    Ou a intenção é debater sobre como salvar as cidades da pandemia ?

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