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Rosa Kliass recebe o primeiro Colar de Ouro do IAB concedido a uma mulher

Em comovente cerimônia realizada na abertura da 12ª. Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, dia 13 de setembro, a arquiteta e urbanista Rosa Kliass recebeu o Colar de Ouro do IAB, símbolo do reconhecimento da entidade para profissionais e personalidades que colaboraram para o engrandecimento da Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Ela foi a primeira mulher agraciada com a comenda, assim como foi a primeira arquiteta a integrar a diretoria do IAB. E participou da criação da comenda em 1967.

 

Rosa é um dos mais importantes nomes da arquitetura da paisagem no Brasil, que tem uma tradição reconhecida internacionalmente desde Roberto Burle Marx. . A arquiteta tem projetos importantes espalhados por todas as regiões do país, do Amapá (Parque do Forte) a São Paulo (espaços da relevância da Avenida Paulista e do Vale do Anhagabaú), de Belém (Mangal das Garças) a Salvador (Parque das Esculturas, junto ao Museu de Arte Moderna, de Lina Bo Bardi).

 

Além disso, Rosa teve uma intensa e constante atuação nas entidades profissionais, tendo sido a primeira mulher a compor a diretoria do IAB-SP, em 1959, e fundadora e primeira presidente da ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas), em 1976.

 

Em sua saudação à homenageado, Nivaldo Andrade, presidente do IAB/DN, lembrou que “o espaço público é o lugar da convivência com o outro, o lugar da alteridade. Projetar o espaço público é promover o encontro e incentivar o respeito à diferença e à diversidade. Projetar o espaço público é, portanto, projetar o espaço da democracia mais plena”.

 

“Em um tempo em que a disposição para ouvir e respeitar a opinião do outro é cada vez mais rara, em um momento em que a democracia e a garantia da diversidade encontram-se ameaçadas no Brasil, o Instituto de Arquitetos do Brasil outorga sua maior comenda a uma arquiteta que, há 64 anos, se dedica a criar espaços públicos – na mais verdadeira acepção da palavra “público” – em todo o país: Rosa Grena Kliass”.

 

Rosa Klias exibe o Colar de Ouro ao lado de Tulio Franco, Cícero Alvarez, Beatriz Vicentin Gonçalves, Luciano Guimarães, Henrique Mélega Re, Luciana Schenk,  Rose Guedes e Nivaldo Andrade. Foto Daniela Demartini.

 

Em outro trecho do pronunciamento, Nivaldo Andrade lembrou texto da arquiteta e crítica Ruth Verde Zein que definiu Rosa Kliass como  “brasileira, mulher, arquiteta, mãe e avó, profissional, professora (bissexta), colega, educadora (perene), agitadora (incansável), criadora de obras e de instituições, viajante persistente e pessoa que ama a vida, que é e segue sendo, Rosa Grena Kliass – arquiteta paisagista brasileira de fama internacional.”. No texto,  Ruth destaca ainda que “A obra de Rosa Grena Kliass se caracteriza pela precocidade com que vai abrindo caminhos e expandindo fronteiras de trabalho”.

 

Veja mais abaixo a integra do pronunciamento de Nivaldo Andrade.

 

Nivaldo Andrade saudou Rosa Kliass em nome do IAB

 

A  PALAVRA DE ROSA

Ovacionada e aplaudida de pé, visivelmente emocionada, Rosa Kliass fez um pronunciamento marcado por dois significativos momentos. Um deles o alerta contra o cada mais frequente desrespeito aos projetos arquietônicos executados, inclusive aqueles oriundos de concursos públicos.

 

“Como é da natureza da própria arquitetura paisagística, fui responsável por projetos de diferentes escalas e significados. Desde a introdução de elementos paisagísticos no âmbito da edificação até o planejamento paisagístico de todas as escalas – regional, metropolitano e municipal”, disse ela.

 

Nesse processo, lembrou a homenageada, “a luta pela realização de concursos públicos para projetos de importância estratégica sempre fez parte de nossa militância. Transparência, participação e democracia são ingredientes fundamentais para que a qualidade da intervenção no espaço seja voltada ao atendimento das necessidades da maioria”.

 

“Aqui mesmo em São Paulo, temos hoje o exemplo de dois casos em que estou diretamente envolvida. Refiro-me aos projetos da Avenida Paulista e do Vale do Anhangabaú. O abandono dos projetos originalmente executados e a tentativa de passar ao largo dos mesmos para introduzir inovações sem uma discussão com os autores nem com os atores da cidade estão em flagrante contradição com as práticas da gestão democrática do espaço público”.

 

Rosa Kliass fez um pronunciamento marcante

 

Outro trecho marcante do pronunciamento de Rosa Kliass foi quando lembrou da criação do Colar de Ouro, em 1967, declarando estar orgulhosa de perfilar ao lado de figuras como Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Burle Marx e Vilanova Artigas, entre outros.

 

“Mas não poderia deixar de mencionar um aspecto que também é relevante. Depois de mais de 50 anos de homenagens, apenas esse ano uma mulher recebe o colar de ouro. Tenho a certeza que tal fato não deriva da ausência de profissionais mulheres com qualidade para receber o prêmio antes de mim. Sou muito grata e espero que essa decisão possa incluir a questão de gênero também dentre os demais critérios de atribuição do prêmio daqui em diante”.

 

Leia mais abaixo a íntegra do pronunciamento de Rosa Kliass.

 

SAUDAÇÃO DO PRESIDENTE DO CAU/BR

A cerimônia foi presenciada por centenas de pessoas que lotaram o Centro Cultural São Paulo, na capital paulista, onde ocorreu a abertura para visitação pública da 12ª. BIA, cujo tema é “Todo Dia/Everyday”.

 

Pelas entidades, prestigiaram o evento o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães; a presidente da ABAP, Luciana Schenk; o presidente da FNA, Cícero Alvarez; Henrique Mélega Re pela AsBEA; Beatriz Vicentin Gonçalves pela FeNEA;  e Rose Guedes, conselheira do CAU/MG. Fernando Túlio Salva Rocha Franco, presidente do IAB/SP, conduziu a cerimônia.

 

Para Luciano Guimarães, o Colar de Ouro que Rosa Kliass recebeu “é merecidíssimo”. Os projetos da arquiteta, destacou, marcaram a paisagem de inúmeras cidades brasileiras. “Sem exceção, eles são admiráveis exemplos de transformações de espaços com visão social e respeito à cultura e à natureza local. Podemos mesmo dizer que eles provocaram mudanças no cotidiano dessas cidades e para melhor”.

 

O presidente do CAU/BR também ressaltou a militância da homenageada pela profissão. “Nos os anos 70,  Rosa liderou a criação da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), sendo sua primeira presidente, cargo que ocuparia por mais quatro vezes. Também foi vice-presidente da Região Ocidental (Américas) da Federação Internacional de Arquitetos Paisagistas (IFLA). E conselheira suplente do CAU/SP”.

 

“Por isso tudo, os  arquitetos e urbanistas brasileiros têm muito a te agradecer pelo que fez e continuará fazendo pela sociedade e pela profissão”.

 

Luciana Schenk Rosa, em sua saudação, lembrou o papel de Rosa Kliass na criação e evolução da ABAP. “Eu ouvi relatos acerca das circunstâncias em que colegas de Rosa no exterior, na década de 70,  afirmavam não ser possível que um país como o Brasil, de riquezas e tamanho continental, não contasse com uma associação que congregasse os profissionais que se dedicassem ao planejamento e ao projeto dessa igualmente rica, imensa e complexa Paisagem (alias, em tempos presentes tão ameaçada…). Rosa tomou a missão para si e desde sua fundação a ABAP procura trazer visibilidade a esse campo de atuação da Arquitetura e do Urbanismo. Não é tarefa fácil, mesmo dentro de nossa profissão, por isso esse prêmio tem maior importância para nós, Arquitetos da Paisagem”.

 

“O Colar de Ouro é o reconhecimento não apenas de seu papel, de sua participação ativa na difusão de um fazer que associa complexidades: salvaguarda do ambiente; infraestrutura e alternativas; experiência estética; fonte de saúde e lazer; patrimônio, memória, cultura e encontro social. É o reconhecimento, através de você e sua obra, Rosa, do quão vital é a Paisagem e sua arquitetura em nossas vidas”. 

 

Luciana Schenk saudou Rosa Kliass em nome da ABAP

 

ÍNTEGRA DO PRONUNCIAMENTO DE ROSA KLIASS AO RECEBER O “COLAR DE OURO DO IAB”

 

“Caras colegas, caros colegas, autoridades presentes, amigas, amigos, familiares e demais participantes desta cerimônia,

 

Vocês podem imaginar o quão emocionada eu me sinto pela homenagem que foi a mim conferida.

 

Eu me formei pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP em 1955, há quase 64 anos atrás.

 

Fui a primeira mulher a integrar a diretoria de nossa importante entidade, o IAB, ainda na década de 1950.

 

Meu percurso de atuação profissional, como quase todos sabem, foi pela consolidação de um campo para a arquitetura paisagística e pela afirmação de um espaço para os arquitetos paisagistas.

 

Ao longo de todo esse período, minha trajetória foi no sentido de desenhar paisagens e moldar uma profissão. Assim, dediquei uma boa parte da minha energia para a construção da nossa Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas, a ABAP.

 

A ABAP se caracteriza como uma entidade que sempre colaborou, desde o início, para a consolidação do campo da arquitetura. Tanto que ela esteve desde o início junto com o IAB e demais entidades na luta pela constituição de um órgão próprio para os profissionais de arquitetura e urbanismo, que culminou no período mais recente na criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, o CAU.

 

Para minha grande felicidade, tive a oportunidade de participar da elaboração de projetos por todas as regiões do país, oferecendo minha contribuição para a melhoria da qualidade de vida da população.

 

Como é da natureza da própria arquitetura paisagística, fui responsável por projetos de diferentes escalas e significados. Desde a introdução de elementos paisagísticos no âmbito da edificação até o planejamento paisagístico de todas as escalas – regional, metropolitano e municipal.

 

Nesse processo, a luta pela realização de concursos públicos para projetos de importância estratégica sempre fez parte de nossa militância. Transparência, participação e democracia são ingredientes fundamentais para que a qualidade da intervenção no espaço seja voltada ao atendimento das necessidades da maioria.

 

Aqui mesmo em São Paulo, temos hoje o exemplo de dois casos em que estou diretamente envolvida. Refiro-me aos projetos da Avenida Paulista e do Vale do Anhangabaú. O abandono dos projetos originalmente executados e a tentativa de passar ao largo dos mesmos para introduzir inovações sem uma discussão com os autores nem com os atores da cidade estão em flagrante contradição com as práticas da gestão democrática do espaço público.

 

Receber o Colar de Ouro do IAB hoje me faz lembrar da criação da comenda, há mais de meio século, em 1967. Com muito orgulho, então, passo a integrar a lista de inúmeros arquitetos e personalidades que ofereceram sua colaboração para a melhoria da arquitetura e do urbanismo em nosso País. Dentre tantos, faço questão de lembrar aqui  figuras como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Roberto Burle Marx e Vilanova Artigas.

 

Mas não poderia deixar de mencionar um aspecto que também é relevante. Depois de mais de 50 anos de homenagens, apenas esse ano uma mulher recebe o Colar de Ouro. Tenho a certeza que tal fato não deriva da ausência de profissionais mulheres com qualidade para receber o prêmio antes de mim. Sou muito grata e espero que essa decisão possa incluir a questão de gênero também dentre os demais critérios de atribuição do prêmio daqui em diante.

 

Muito obrigado ao IAB e todas as pessoas que colaboraram para essa premiação acontecesse hoje com todos nós presentes”.

 

Rosa Kliass ao lado das arquitetas Angélica Alvim e Rose Guedes

 

Clique no link para acessar vídeo do momento do pronunciamento de Rosa Kliass, de autoria de Angelica Alvim, diretor da FAU Mackenzie.

 

ÍNTEGRA DA SAUDAÇÃO DO PRESIDENTE DO IAB/DN, NIVALDO ANDRADE

“O espaço público é o lugar da convivência com o outro, o lugar da alteridade. Projetar o espaço público é promover o encontro e incentivar o respeito à diferença e à diversidade. Projetar o espaço público é, portanto, projetar o espaço da democracia mais plena.

 

Em um tempo em que a disposição para ouvir e respeitar a opinião do outro é cada vez mais rara, em um momento em que a democracia e a garantia da diversidade encontram-se ameaçadas no Brasil, o Instituto de Arquitetos do Brasil outorga sua maior comenda a uma arquiteta que, há 64 anos, se dedica a criar espaços públicos – na mais verdadeira acepção da palavra “público” – em todo o país: Rosa Grena Kliass.

 

Graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) em 1955, Rosa foi aluna, no último ano do curso, do paisagista norte-americano Roberto Coelho Cardozo, que teria um papel determinante na sua escolha pela arquitetura paisagística.

 

Como registra o título do livro dedicado à sua obra, publicado pela Editora do SENAC de São Paulo em 2006, a trajetória de Rosa tem se caracterizado pelo duplo papel de desenhar paisagens e de moldar uma profissão.

 

Os espaços públicos concebidos por Rosa têm qualificado as paisagens de cidades de todo o Brasil. Pelo menos três espaços referenciais de São Paulo, cidade que adotou há mais de seis décadas e a partir da qual desenvolveu suas atividades profissionais, foram transformados por Rosa: a Avenida Paulista, cujo projeto paisagístico elaborou com Esther Stiller e o escritório Cauduro & Martino entre 1973 e 1974; o Vale do Anhagabaú, reurbanizado por Rosa, Jorge Wilheim e Jamil Kfoury a partir de projeto vencedor de concurso público organizado pelo IAB, em 1981, e agora em processo de descaracterização pela Prefeitura, sem que a arquiteta tenha sido consultada; e o Parque da Juventude, na área anteriormente ocupada pelo complexo penitenciário Juiz de Fora e Macapá, Belém e Fortaleza, dentre muitas outras.

 

Outra arquiteta paulistana, a crítica Ruth Verde Zein, em texto publicado no livro dedicado a Rosa, já citado, a definiu como “brasileira, mulher, arquiteta, mãe e avó, profissional, professora (bissexta), colega, educadora (perene), agitadora (incansável), criadora de obras e de instituições, viajante persistente e pessoa que ama a vida, que é e segue sendo, Rosa Grena Kliass – arquiteta paisagista brasileira de fama internacional.” Ruth destaca ainda que “A obra de Rosa Grena Kliass se caracteriza pela precocidade com que vai abrindo caminhos e expandindo fronteiras de trabalho”.

 

Um dos papéis de Rosa, portanto, tem sido, desde 1959, quando foi a primeira mulher a compor a diretoria do Departamento de São Paulo do nosso IAB, o de moldar uma profissão e romper o preconceito de gênero que, lamentavelmente, ainda hoje é bastante presente na nossa área.

 

Rosa fundou, em 1976, e presidiu, por diversas gestões (1976-1980, 1982-1985, 1989-1994, 2000-2002), a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), representante no país da International Federation of Landscape Architects (IFLA). Dois anos depois de fundar a associação, Rosa organizou, em Salvador, o XVI Congresso Mundial da IFLA, o maior evento da área no mundo. Entre 1983 e 1986, Rosa foi diretora de planejamento da Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo, na gestão do prefeito Mario Covas.

 

Há 50 anos, em 1969, o “Plano de Áreas Verdes de Recreação do Município de São Paulo”, elaborado no ano anterior por Rosa e Miranda Martinelli Magnoli, foi premiado pelo IAB-SP. Em 2004, recebeu, pelo projeto do Parque da Juventude, o primeiro prêmio de arquitetura paisagística na 14º Bienal Internacional de Arquitetura de Quito. No ano seguinte, foi homenageada na 6ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo com uma sala especial. Em 2006, recebeu o Prêmio pela Trajetória Profissional na V Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo, em Montevidéu, Uruguai. Em 2009, na 8ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, recebeu menção honrosa pelo projeto do Parque Memorial Madeira Mamoré, em Porto Velho.

 

Esses são apenas alguns dos prêmios recebidos por Rosa que demonstram o amplo reconhecimento da sua contribuição profissional, no Brasil e no exterior.

 

O Colar do IAB, maior comenda da entidade, foi outorgado até hoje a 40 personalidades que contribuíram, de forma decisiva, para o engrandecimento da arquitetura brasileira. Dentre as personalidades já contempladas com o Colar do IAB desde a sua criação, em 1967, estão alguns dos principais nomes da arquitetura brasileira, como Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Joaquim Guedes, Affonso Eduardo Reidy, Sergio Bernardes, João Filgueiras Lima – o “Lelé” –, Severiano Porto, Acacio Gil Borsoi, Assis Reis e Jaime Lerner, além do arquiteto honorário Roberto Burle Marx (a quem Rosa dedicou sua dissertação de mestrado, “Evolução dos Parques Urbanos de São Paulo”, defendida na FAU-USP em 1990), o ex-Presidente Juscelino Kubitschek e o ex-governador de São Paulo Mario Covas, dentre outros.

 

Entretanto, apenas hoje, 52 anos depois, o Colar do IAB é entregue pela primeira vez a uma arquiteta.

 

O IAB pretende que este seja o primeiro de muitos colares a serem outorgados às colegas que, como Rosa, vêm contribuindo de forma determinante e brilhante para a arquitetura brasileira, corrigindo uma dívida histórica que a nossa entidade tem com o reconhecimento da importância do trabalho das nossas arquitetas.

 

Por fim, agradeço ao IAB-SP, na pessoa do seu Presidente Fernando Tulio, e ao IAB-MG, na pessoa da ex-Presidente Rose Guedes, aqui presentes, pela indicação do nome de Rosa Kliass para receber o Colar do IAB, que foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior do IAB na sua 151ª Reunião, realizada em Maringá, em janeiro de 2017. Agradeço também aos diversos colegas, parceiros, colaboradores e amigos de Rosa que contribuíram para a confecção do Colar. Merecem um agradecimento especial a ABAP, pela colaboração, e o ex-Presidente Nacional do IAB, Gilson Paranhos, pela coordenação no processo de captação dos recursos para a confecção do Colar.

 

Agradeço, acima de tudo, a Rosa Kliass, cuja contribuição para a arquitetura e para a construção da paisagem e das cidades brasileiras é indiscutível, em uma trajetória reconhecida internacionalmente. É uma honra para o IAB poder outorgar à arquiteta Rosa Grena Kliass a sua principal comenda.

 

Viva Rosa Kliass!”

 

COLAR DE OURO

Criado em 1967, sob direção nacional de Fábio Penteado, o Colar de Ouro do IAB homenageia ex-presidentes do instituto, sócios honorários e titulares com mais de vinte anos de vida profissional, sócios beneméritos e sócios titulares premiados em concursos públicos ou que realizaram obra notável, além de personalidades que contribuíram para a valorização da Arquitetura e Urbanismo no país.

 

Fernando Túlio Franco falou pelo IAB/SP

 

Sérgio Bernardes, Severiano Mário Porto, João Vilanova Artigas, Roberto Burle Marx, Oscar Niemeyer, Jaime Lerner, Carlos Bratke, Eduardo Corona, Gian Carlo Gasperini, Ícaro de Castro Mello, Joaquim Guedes, Miguel Pereira, Paulo Mendes da Rocha, Pedro Paulo de Mello Saraiva e Ruy Othake, estão entre os profissionais homenageados com o Colar.

 

Veja também entrevista com Rosa Kliass sobre o projeto do Mangal das Garças (destacado na campanha do CAU/BR comemorativo do Dia do Arquiteto e Urbanista de 2018):

 

Uma resposta

  1. Querida Rosa Kliass Parabens. Ha momentos que nos sentimos abençoados por ter a oportunidade de vivenciar o reconhecimento de talentos tão ricos e inspiradores. O video do projeto do Mangal das garças foi a perola que nós teremos para trazer a memoria deste significativo evento. Obrigado por tudo ⚘

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