O engenheiro Edson Alves Delgado, vice-presidente do CONFEA, visitou o CAU/BR no dia 31 de janeiro, onde foi recebido pelos arquitetos e urbanistas Luciano Guimarães, presidente; Lana Jubé, primeira-vice presidente; Wilson de Andrade, segundo vice-presidente e Jefferson Navolar, membro da recém criada Comissão de Harmonização do Exercício Profissional.
No encontro foi ressaltada a importância da atuação conjunta das profissões, juntamente com outras relacionadas com o setor de construção, em prol da sociedade. A tragédia de Brumadinho, quedas de viadutos em São Paulo e Brasília e os incêndios da boate Kiss e do Museu Nacional evidenciaram a necessidade dessa união.
Há um consenso de que o poder público – com destaque para as Prefeituras – necessita se estruturar melhor para evitar a repetição de desastres sociais e ambientais e que os profissionais da Arquitetura e da Engenharia têm muito a contribuir nesse sentido.
O CAU/BR e o CONFEA almejam maior protagonismo nas discussões sobre as cidades brasileiras. Com esse objetivo, as entidades devem elaborar pauta de uma agenda comum para tratar de temas como a revisão da lei de licitações, em discussão no Congresso; a contratação de projetos por menor preço (via pregão), em debate no Ministério da Economia; a ampliação sem critérios do ensino a distância e a certificação de obras e projetos de arquitetura e engenharia.
Em fevereiro, a exemplo do que fez o CAU/BR há poucas semanas, o CONFEA nomeará uma nova Comissão de Harmonização do Exercício Profissional, o que possibilitará para breve o retorno dos estudos sobre as “áreas de sombreamento” entre as duas profissões. Os participantes do encontro acreditam que, com bom senso, serão possíveis avanços.
O advogado Guilherme Cardozo, assessor do CONFEA, acompanhou o engenheiro Edson Alves Delgado.
2 respostas
Quando a NBR 16280 vai virar lei? Acorda CREA e CAU!
Tá cheio de síndicos que contratam pedrecistas que causam inúmeros mal feitos e geram prejuízos à sociedade.
Tem muito síndico que merece cadeia! Tiram o DR porque tá caindo; tapam rachaduras no concreto porque tá feio; penduram o zelador em corda única em trabalho em altura e assim vai.
Basta rodas as cidades e ver as quantidades de caçambas de entulho nas ruas em frente dos prédio e nem placa de obra com o nome do responsável tem.
Espero que não se procrastine mais isso. “Cada qual no seu quadrado” e todos trabalhando juntos em prol da sociedade.