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XII Bienal de Arquitetura de São Paulo escolhe curadores e tema

A equipe formada pelos arquitetos brasileiros Ciro Miguel, Vanessa Grossman e a francesa Charlotte Malterre-Barthes foi a escolhida para a curadoria da XII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. A escolha do tema se deu por meio de concurso promovido pelo departamento de São Paulo do  Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Foram recebidas, entre os dias 14 de maio e 10 de julho de 2018,  15 propostas, sendo que duas acabaram indeferidas por não atendimento aos requisitos do edital.  

 

O júri foi composto por Adèle Naudé Santos, André Corrêa do Lago, Carla Juaçaba, Gabriela Leandro, Gloria Cabral, Lu Wenyu, Marisa Moreira Salles, Patricia Anahory, Thiago de Andrade, Wang Shu e, representando o IABsp, Fabiane Carneiro, Marcela Ferreira, Pedro Vada. Segundo a opinião dos jurados, a proposta “Todo Dia”, “tem como virtude trazer a arquitetura à perspectiva da vida cotidiana de todos, o que atribui significação e legitimação à arquitetura”.

 

Cidade de São Paulo (Fonte: L.E.K)

 

De acordo com o Júri,  “o projeto tem como virtude trazer a arquitetura a uma perspectiva da vida cotidiana de todos, o que atribui significação e legitimação à arquitetura”. Esta foi a primeira vez que a seção paulista do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-SP), que organiza o evento desde a primeira edição, em 1973, promoveu um concurso de ideias para escolher seus curadores.

 

A resposta do IAB-SP aos problemas recentes foi baseada em dois aspectos. Primeiro, limitar o orçamento a R$ 800 mil. Segundo, tirar da equipe curatorial a função de buscar os patrocinadores e liberá-los para que se concentrem em aspectos qualitativos da realização —o IAB-SP assumiu a tarefa de captação, que teve início em maio deste ano. A escolha dos jurados será sacramentada em 7 de setembro, se não houver recursos de outros participantes. A 12º Bienal terá lugar de setembro a dezembro de 2019.

 

Resumo da proposta vencedora: “Após décadas de questionamento sobre a capacidade da arquitetura de cumprir seu mandato social e resistir às aporias políticas, econômicas e ambientais que a condicionaram historicamente, a despeito da vontade do arquiteto, o receio de que a disciplina seja suplantada pelas novas tecnologias de automação, exacerbam certo sentimento generalizado de impotência. Nesse cenário, arquitetos se voltam para as questões mais básicas sobre a arquitetura, suas técnicas e origens, dando origem a uma nova ética e estética da humildade, nas quais a vulnerabilidade da arquitetura diante das mudanças globais é tomada à letra. Mais de quinze anos depois do manifesto “Junkspace” de Rem Koolhaas, nota-se um movimento contínuo em direção ao ordinário, ao mundano, ao cotidiano, através da noção difusa de como a realidade mais trivial — aquela inscrita no cotidiano, o “todo dia” — pode contribuir para a produção da arquitetura e do urbanismo. Tendo em vista que, ao longo da última década, teorias contemporâneas do cotidiano começaram a impregnar as esferas da prática e da teoria da arquitetura, a proposta curatorial Todo Dia discute o cotidiano como a plataforma privilegiada para a investigação do esforço da arquitetura para permanecer relevante como atividade humana especializada no século XXI”. 

 

(Fonte: Folha de São Paulo e IAB)

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