O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais – CAU/MG e o Sindicato dos Arquitetos do Estado de Minas Gerais – Sinarq/MG, participaram no dia 26 de abril, do Ato pela valorização da Engenharia e criação de carreira de engenheiro no setor público de Minas Gerais. Realizado na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-MG.
As entidades buscam o reconhecimento e resgate da “Identidade Profissional” da categoria, cujos profissionais são contratados como analistas, assistentes técnicos, gestores e outros por empresas públicas e privadas, contrariando as determinações dos conselhos. Profissões regulamentadas pelo Decreto N° 23.569/33 e com mesmo piso profissional, amparado pela Lei 4.950-A/66, arquitetos urbanistas e engenheiros vêm atuando juntos através do trabalho constante dos seus sindicatos, nas lutas pela valorização profissional, principalmente nas empresas públicas municipais e estaduais, além da observação da remuneração estabelecida na legislação.
A presidente do CAU/MG, Vera Carneiro, e o presidente do Sinarq-MG, Eduardo Fajardo, estiveram presentes no evento. A presidente Vera Carneiro enfatizou sua participação na Comissão de Harmonização Interconselhos (CAU/BR e CONFEA) e seu apoio Às demandas conjuntas dos profissionais vinculados a esses conselhos. Ressalta a parceria que é necessária entre o CAU/MG e o CREA-MG para melhor atender os profissionais e garantir que a sociedade tenha um serviço de qualidade. O presidente Fajardo falou das especificidades e complementaridade entre as profissões, da importância do engenheiro Joaquim Cardoso para o trabalho de Oscar Niemeyer, calculando suas obras, reconhecidas pelo mundo tanto pela a arquitetura arrojada, como pela competência da engenharia que as tornaram possível. Ele exemplificou que tal parceria conferiu aos engenheiros brasileiros, como os únicos capazes de executar as obras de Niemeyer pelo mundo.
Sempre frisando a importância das profissões, Fajardo finalizou falando da “necessidade dos governantes e da população de entenderem que a arquitetura e a engenharia são profissões ESTRATÉGICAS para a evolução e progresso do país, no cuidado com a infra e a macro-estrutura que promoveram um grande salto que países como a China, o Japão e Coréia do Sul deram em função dessas profissões. Ele não pode deixar de denunciar os inúmeros editais públicos que oferecem remuneração de até dois salários mínimos para ambas as categorias, extremamente defasada à prevista na lei, conseguindo ser inferior a profissões.
FONTE: CAU/MG
Publicado em 02/05/2016