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Espanha é o principal vencedor da 15ª edição da Bienal de Veneza

© Laurian Ghinitoiu

 

Levando prêmio de melhor participação nacional, a Espanha ganhou o prêmio Leão de Ouro, com a exposição “UNFINESHED”, que foi citada pelo júri como um trabalho que mostra criatividade e uma concisa seleção de arquitetos emergentes para participar da mostra, além de trazer o compromisso que pode transcender as limitações materiais.

 

Como melhor participação na Exposição internacional, “Reporting from the Front”, o Leão de Ouro foi dado para “Gabinete de Arquitectura”, concedendo o prêmio aos paraguaios Solano Benítez, Gloria Cabral e Solanito Benítez, que souberam aproveitar materiais simples, mão-de-obra sem qualificação, além de estratégia para lidar com falta de estrutura, fazendo com que a arquitetura se aproximasse da realidade de comunidades carentes.

 

Japão e Peru tiveram menções especiais na categoria de participantes Nacionais. Sendo o Japão citado pela resistência de outras formas de vida coletiva em espaço urbano. O Peru recebeu destaque por trazer a arquitetura de uma localidade remota, incentivando a aprendizagem e preservação da cultura da Amazônia.

 

Na categoria Promissing Young, na mostra Reporting from the Front, o Leão de Prata ficou com NLÈ, pela Escola Flutuante de Makoko, o destaque veio por ter sido considerada uma demonstração incisiva, de que, sejam em Lagos ou em Veneza, o que a arquitetura necessita é ser mais icônica e pragmática para que o conceito e importância de educação sejam ampliados.

 

A arquiteta italiana Maria Giuseppina Grasso Cannizzo foi agraciada com menção especial por sua contribuição na Reporting From the Front, onde demonstrou obstinação na utilização da inflexibilidade da disciplina para levantar obras acrônicas da arquitetura.

 

Para o arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha o reconhecimento veio junto com o prêmio Leão de Ouro, que destacava sua trajetória na profissão. Clique aqui e saiba mais sobre a premiação e sua trajetória profissional.

 

A exposição conta com trabalhos de 88 participantes de 37 países, onde apenas 50 estarão apresentando trabalhos pela primeira vez e 33 são profissionais com menos de 40 anos de idade.

 

O Pavilhão que representa o Brasil tem como objetivo evidenciar histórias de cidadãos lutadores e que alcançam grandes mudanças em suas vidas a partir de passividade institucional que acontece nas grandes cidades do país.

 

Além desse viés, a mostra brasileira também evidencia como a população negra e sua cultura, passam por dentro da arquitetura, influenciando em conteúdos de design. Trazendo significado ao nome “JUNTOS”, da mostra, a busca por essa conectividade de culturas é trazida para que seja entendido o conceito de uma sociedade que está unida.

 

A Bienal que acontece desde o dia 28 de maio terá seu fim em 27 de novembro.

 

Clique aqui e saiba mais sobre a participação do Brasil na Bienal.

 

Publicado em 02/06/2016

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